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Mídia

Coronel que insultou Rosa Weber ameaça Gilmar e diz agir em nome de Bolsonaro

Em novo vídeo no YouTube, o coronel da reserva Carlos Alves volta a atacar o STF, ameaça Gilmar Mendes e diz que "Lewandowski vai abrir o bico quando o Bolsonaro assumir a presidência da República"; ele também elogia Eduardo Bolsonaro e diz estar agindo em nome de Jair Bolsonaro e do Exército; "Nós vamos entrar juntos nessa linha. O Brasil vai ser consertado", diz; "Seus dias estão acabando, meu inimigo", grita

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247 - Em novo vídeo no YouTube, o coronel da reserva Carlos Alves, que ameaçou e insultou a ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e integrante do STF, agora ameaça outros dois ministros da Corte, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O coronel chegou a dizer no novo vídeo que "Lewandowski vai abrir o bico quando o Bolsonaro assumir a presidência da República".

Ele diz estar agindo em nome de Jair Bolsonaro e elogia o filho do candidato de extrema-direita, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro, por suas ameaças ao Supremo. "Nós vamos entrar juntos nessa linha. O Brasil vai ser consertado", diz. "Seus dias estão acabando, meu inimigo", grita.

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O STF ordenou à Procuradoria Geral da República (PGR) a abertura de investigação sobre vídeo anterior e Raquel Dodge requisitou nesta terça-feira (23) a abertura de inquérito à Polícia Federal, pelos crimes de calúnia, difamação, injúria e ameaça.

Também ontem vários ministros do STF reagiram ao primeiro vídeo do coronel Carlos Alves, que referiu-se a Weber como "salafrária e corrupta”, além de "vagabunda" (leia e assista aqui). 

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Em discurso feito na abertura da sessão da Segunda Turma do STF, que solicitou a investigação à PGR, o ministro Celso de Mello foi o primeiro a rebater as críticas aos ministros. O ministro prestou solidariedade a Rosa Weber e aos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que também foram citados, e disse que eles foram alvo de "ataques imundos e sórdidos".

"O primarismo vociferante desse ofensor da honra alheia fez-me lembrar daqueles personagens patéticos que, privados da capacidade de pensar com inteligência, optam por manifestar ódio visceral e demonstram intolerância radical contra os que consideram seus inimigos. Todo esse quadro imundo que resulta do vídeo, que longe de traduzir expressão legítima da liberdade de palavras, constitui verdadeiro corpo de delito comprobatório da infâmia perpetrada pelo autor", afirmou Mello.

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Em seguida, o ministro Gilmar Mendes disse que o Brasil passa por um momento delicado nas eleições e que é preciso serenidade. Mendes também rebateu as críticas contra a credibilidade das urnas eletrônicas. Para o ministro, as urnas são confiáveis e não se deve tumultuar o processo eleitoral.

"É preciso encerrar [essa questão] porque se trata de vilipêndio, um crime contra a democracia no Brasil", declarou Gilmar, antes que viesse a público o segundo vídeo com ofensas diretas a ele.

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