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Costa Pinto: Lula é o único que tem um projeto de Brasil na cabeça

O jornalista Luis Costa Pinto recorreu nesta sexta-feira, 1, aos números para mostrar por que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva detém tanta aceitação perante a população brasileira; "Quando se raciocina sem ódio e sem medo vê-se de forma cristalina por que o ex-presidente petista é o único protagonista contemporâneo da política a ter um projeto de Brasil na cabeça: basta relembrar aos brasileiros que entre 2003 e 2011, enquanto ele governou, o melhor lugar para se estar no mundo era aqui. Ou não era?", diz Costa Pinto

O jornalista Luis Costa Pinto recorreu nesta sexta-feira, 1, aos números para mostrar por que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva detém tanta aceitação perante a população brasileira; "Quando se raciocina sem ódio e sem medo vê-se de forma cristalina por que o ex-presidente petista é o único protagonista contemporâneo da política a ter um projeto de Brasil na cabeça: basta relembrar aos brasileiros que entre 2003 e 2011, enquanto ele governou, o melhor lugar para se estar no mundo era aqui. Ou não era?", diz Costa Pinto (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Luis Costa Pinto recorreu nesta sexta-feira, 1, aos números para mostrar por que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva detém tanta aceitação perante a população brasileira.

"Quando se raciocina sem ódio e sem medo vê-se de forma cristalina por que o ex-presidente petista é o único protagonista contemporâneo da política a ter um projeto de Brasil na cabeça: basta relembrar aos brasileiros que entre 2003 e 2011, enquanto ele governou, o melhor lugar para se estar no mundo era aqui. Ou não era?", diz Costa Pinto.

Leia alguns dados destacados pelo jornalista:

"Em 2003 havia 13,3 milhões de brasileiros nas classes A e B, 65,9 milhões na classe C e 96,2 milhões eram descritos como integrantes das classes D e E. A rede proteção social erguida no período já denominado, para o bem e para o mal, de "lulismo", mudou a agenda do país e em 2011 nossos estratos de classes estavam assim preenchidos: 22,5 milhões de brasileiros integravam as classes A e B, 105,9 milhões a classe C e os integrantes das classes D e E eram 65,4 milhões. Essa fotografia estatística explica, largamente, a memória afetiva do brasileiro para com Lula.

Em 2003 apenas 11% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estavam matriculados no ensino superior. Em 2011 eram 18%. O avanço da população para dentro das universidades se deu, em apertada síntese, em razão de programas como o ProUni (uma boa ideia que continha distorções e precisava de reajustes) e da expansão das universidades públicas e do sistema de cotas inclusivas. Essa expansão para dentro do meio universitário beneficiou claramente os integrantes da classe C, estrato inflado naquele período e massacrado nos 2 últimos anos.

Em 2003, quando o petista assumiu a presidência, a taxa de desemprego era de 12,4% da População Economicamente Ativa. Em 2011, quando passou a faixa à sucessora, era de 5,5%.

A inflação média do 1º mandato de Lula (2003-2007) foi de 6,41%. A inflação média do 1º mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1999) havia sido de 9,44%. A inflação média do 2º mandato de Lula foi de 5,14% contra uma inflação média de 8,75% no 2º mandato de FHC. Quando Lula recebeu a faixa presidencial de Fernando Henrique, em 1º de janeiro de 2003, o dólar estava cotado a R$ 3,52. Ao voltar para São Bernardo do Campo, depois de empossar Dilma Rousseff em 2011, o petista deixou Brasília com o dólar cotado a R$ 1,66."

Para Luis Costa Pinto, há mais um rol de números que explicam por que Lula é Lula, e por que é um nome certo nas urnas do 2º turno. "Se o melhor caminho de Lula é reavivar o seu passado particular, o único caminho de adversários de centro-direita do petista é jogar com a realidade bossa-nova da política: explicar com calma os porquês da inviabilidade de um sistema sustentado em regras de compensações das mazelas sociais tendo o Estado por financiador e mediador. Só há essa alternativa", diz ele.

Leia na íntegra o artigo no Poder 360.

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