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Cunha já havia indicado elo entre Temer e seu coronel

O jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço, lembra que o caminho das pedras para desvendar as ligações entre Michel Temer e o coronel João Baptista Lima, suspeito de pagar suas despesas pessoais, já estava nas perguntas enviadas por Eduardo Cunha, preso em Curitiba, a Temer; confira

Brasília- DF 01-07-2015- Vice-Presidente Michel Temer, Eduarado Cunha, Renan Calheiros, Presidente do PT, Rui Falcão durante posse da presidente do PCdoB, Luciana Santos. Foto: Lula Marques/ Agência PT (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Fernando Brito, editor do Tijiolaço

Uma das perguntas feitas pelo “repórter investigativo” Eduardo Cunha, atualmente preso no Paraná ao senhor Michel Temer era essa, literalmente:

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-Tem conhecimento de oferecimento de alguma vantagem indevida, seja a Érica ou a Moreira Franco, seja posteriormente, para liberação de financiamento do FI/FGTS?

Na ocasião, eu disse que Érica, na vida de Michel Temer, só haveria uma: a jornalista Érica Ferraz, com quem ele tem um filho, hoje com 18 anos.

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Errei.

Há outra Érika, mas com “k”.

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Que tem uma conexão com o Coronel João Baptista Lima Filho, o que está na capa da Veja e na casa do qual a Polícia Federal encontrou documentos que o ligam à vida familiar de Michel Temer.

Érika, no final dos anos 90, era, segundo descreve Marcelo Auler, aquele blogueiro que alguns delegados da Polícia Federal querem censurar,  “uma estudante de psicologia [que] ingressou com uma Ação de Reconhecimento e Dissolução Estável, Cumulada com Partilha e Pedido de Alimentos (Ação 00632820-2), ajuizada na 3ª Vara de Família, Órfãos e Sucessão, de São Paulo, contra o então presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), Marcelo de Azeredo, apadrinhado do hoje presidente acusado de corrupção.”

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Na ação, a ex-companheira de Azeredo, Erika Santos, denunciou todo um esquema de corrupção na CODESP a beneficiar três pessoas: Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, Azeredo, e o velho amigo do hoje presidente suspeito, coronel aposentado da Polícia Militar, João Baptista Lima Filho.

Érika, depois, retirou as acusações e sumiu.

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Auler conta em detalhes a história.

Dá pra fazer uma edição inteira da Veja, mas como a Veja já foi, um dia, uma referência de jornalismo, não de xingação.

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A empresa a que Érika, com k, se refere  como intermediária das propinas é, curiosamente, a mesma apontada agora nos grampos de Rodrigo Rocha Loures, a tal Rodrimar.

É só querer, Veja, está tudo lá.

A não ser que a Érica do Cunha seja com “c” e não com “k”. O que pode ser outra história….

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