247- "Para Nívio de Freitas Silva Filho, no processo em que a defesa de Lula pede o afastamento do juiz por falta de parcialidade, Moro é um juiz exemplar. 'Moro se manteve imparcial durante toda a marcha processual', escreveu o subprocurador. Seria para rir, mas não. É para lamentar e ficar atento", diz o jornalista Joaquim de Carvalho, no Diario do Centro do Mundo. "Se a questão da falta de imparcialidade de Moro é assunto superado para quem não faz parte dessa engrenagem, fica a pergunta: por que o juiz age dessa maneira?", questiona, acrescentando que "para o jurista Fábio Konder Comparato, indignado com a forma como Moro agiu para impedir o cumprimento de um habeas corpus que colocaria Lula em liberdade (ainda que por algumas horas), Moro é agente dos Estados Unidos no Brasil".
"Moro é citado em relatório da embaixada norte-americana no Brasil sobre um encontro sobre lavagem de dinheiro promovido no Rio de Janeiro em 2009, com a participação do FBI. Esse relatório faz parte dos documentos vazados pelo wikileaks. Mas não foi só Moro que participou do encontrou. Estavam lá outros juízes, policiais federais e até o ministro Gilson Dipp, então no STJ. O que está fora de dúvida é a proximidade do juiz com o Departamento de Estado e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e não é de hoje", afirma o jornalista.
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