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Desabamento é resultado do desleixo do poder público

O arquiteto e urbanista Nabil Bonduki denuncia o que está por trás do incêndio e do desabamento do antigo prédio da Polícia Federal no centro de São Paulo: descaso das três esferas de governo em um política de habitação nas áreas centrais; Bonduki destaca que o prédio era uma torre de cristal moderna projetada por Roger Zmekhol, arquiteto francês radicado no Brasil; para Bonduki, a mera existência de prédios ociosos na região central de uma metrópole como São Paulo é um convite a tragédias

O arquiteto e urbanista Nabil Bonduki denuncia o que está por trás do incêndio e do desabamento do antigo prédio da Polícia Federal no centro de São Paulo: descaso das três esferas de governo em um política de habitação nas áreas centrais; Bonduki destaca que o prédio era uma torre de cristal moderna projetada por Roger Zmekhol, arquiteto francês radicado no Brasil; para Bonduki, a mera existência de prédios ociosos na região central de uma metrópole como São Paulo é um convite a tragédias (Foto: Gustavo Conde)
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247 – O arquiteto e urbanista Nabil Bonduki denuncia o que está por trás do incêndio e do desabamento do antigo prédio da Polícia Federal no centro de São Paulo: descaso das três esferas de governo em um política de habitação nas áreas centrais. Bonduki destaca que o prédio era uma torre de cristal moderna projetada por Roger Zmekhol, arquiteto francês radicado no Brasil. Para Bonduki, a mera existência de prédios ociosos na região central de uma metrópole como São Paulo é um convite a tragédias.

O urbanista ainda ressalta que o drama desta terça-feira não pode ser usado para culpabilizar movimentos que lutam por moradia. Para ele, a tragédia deveria marcar exatamente uma ação do poder público na direção contrária: a implementação de uma estratégia de produção massiva de habitação em áreas centrais.

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“A ocupação de prédios que não cumprem sua função social se iniciou nos anos 1990. Além de organizar famílias que buscavam um abrigo próximo ao trabalho, os movimentos de moradia denunciavam a especulação e pressionavam o poder público por programas de produção de habitação no centro.

A estratégia deu alguns resultados. O Estatuto da Cidade (2001) e o Plano Diretor (2002 e 2014) criaram instrumentos para combater a especulação com imóveis vazios e subutilizados, como o IPTU progressivo no tempo, e para estimular a produção de moradia em áreas consolidadas, como as Zeis 3 (Zonas Especiais de Interesse Social). Foi regulamentada a dação em pagamento, mecanismo que permite à prefeitura pagar a desapropriação de imóveis com as dívidas do IPTU dos proprietários.

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