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      Devemos a Lula a derrota dos golpistas em 7 de outubro, diz Luiz Marinho

      O candidato ao governo de S. Paulo Luiz Marinho (PT) agradece ao ex-presidente Lula a derrota dos golpistas, largamente prognosticada pelos institutos de pesquisas; ele afirma: "de lá (Curitiba), o Lula nos orienta a cada um de nós a sermos Lula, em cada pedaço do território do estado de São Paulo e do Brasil. A ele nós devemos construir a derrota dos golpistas no dia 7 de outubro"

      Devemos a Lula a derrota dos golpistas em 7 de outubro, diz Luiz Marinho (Foto: Filipe_Araujo)
      Gustavo Conde avatar
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      Da Rede Brasil Atual - No lançamento oficial de seu plano de governo, na noite desta quarta-feira (5), o candidato do PT a governador de São Paulo, Luiz Marinho, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue orientando as campanhas eleitorais e que a vitória nas eleições de outubro significará a derrota dos golpistas. Ele também cobrou uma definição do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto a candidatura de Lula à Presidência da República, neste momento barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Eles vão ter decidir."

      O lançamento ocorreu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, que Marinho presidiu. Durante o dia, ele e Fernando Haddad, que integra a chapa liderada por Lula, além de Manuela D´Ávila (PCdoB), percorreram a região e conversaram com trabalhadores nas fábricas. Sobre sua posição nas pesquisas, ele lembrou que também aparecia atrás quando candidato a prefeito – e foi eleito duas vezes. "Tenho certeza de que nós podemos construir a vitória no estado de são Paulo", afirmou o também ex-ministro. "Vamos fazer uma grande transformação, como Lula fez em oito anos (como presidente)."

      "De lá (Curitiba), o Lula nos orienta a cada um de nós a sermos Lula, em cada pedaço do território do estado de São Paulo e do Brasil. A ele nós devemos construir a derrota dos golpistas no dia 7 de outubro", disse Marinho, defendendo ainda a importância de aumentar as bancadas parlamentares. "E nós vamos eleger Lula presidente da República, com Haddad e Manuela."

      Ele atacou o que chamou de "consórcio do golpe", formado por MDB, PSDB, DEM e PPS, entre outras forças. "Todos eles votaram no desmonte das conquistas dos trabalhadores. Querem desmontar a estrutura de relações do trabalho, de relações democráticas, querem fazer a negação da política."

      Segundo Marinho, o estado, dirigido pelo PSDB há mais de duas décadas, "caminha para trás" em todos os setores. Ele citou a divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), nesta segunda (3), que apontou perda de posição de São Paulo nos indicadores de qualidade da educação. Além disso, afirmou o candidato petista, o estado vem perdendo participação no Produto Interno Bruto (PIB), resultado, segundo ele, "de falta de planejamento, incapacidade e falta de compromisso com o povo paulista".

      A candidata a vice na chapa, a psicóloga e professora Ana Bock, disse ter aceitado o convite porque "o Brasil precisa que a gente levante" e reaja. "Marinho apresentou um projeto que garante o compromisso social com a população, com os direitos sociais, a saúde, a educação. Tudo isso significa respeito à população, a redução da desigualdade."

      Emprego e crédito

      Ana anunciou um ato, na próxima segunda-feira (10), no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo, com o tema "universidade, ciência, tecnologia, intelectuais e estudantes", também de apoio a Lula, com a presença de Fernando Haddad e Manuela D´Ávila. No dia 22, que marca o início da primavera, haverá uma manifestação de mulheres. 

      Um dos coordenadores do programa de governo, Chico Macena lembrou que o projeto é resultado de uma série de seminários pelo estado e reuniões com diversos movimentos. "Vamos realizar aqui em São Paulo o que o governo Lula realizou no país. A primeira grande prioridade é ajudar a resolver o problema do emprego", afirmou. Segundo ele, o governo Marinho fará uma "revolução no crédito" e vai retomar a capacidade de São Paulo de "induzir o desenvolvimento" e investir em infra-estrutura, reformulando, por exemplo, um "modelo falido de mobilidade". 

      Macena acrescentou que o plano prevê levar de volta para a escola quase 300 mil estudantes, além de reformar os estabelecimentos de ensino "para que deixem de parecer presídios". Ele reafirmou compromisso de elevar os salários dos profissionais da educação durante seu mandato. O ato no ABC reuniu os nomes do partido na disputa para o Senado, Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto, além de vários candidatos a deputado federal e estadual.

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