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Dilma: censura a Nassif é uma afronta à Constituição

Ex-presidente Dilma Rousseff disse que nenhum poder tem autoridade para censurar a informação. "A censura ao GGN afronta a Constituição e decisões do próprio STF. Que as instâncias superiores da justiça corrijam este abuso", afirmou

Brasília- DF. 04-09-2019- Seminário pela Soberania Nacional e Popular, com a presença de Dilma Roussef, Fernando Haddad e Guilherme Boullos. (Foto: LULA MARQUES)
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247 - A ex-presidente Dilma Rousseff criticou neste domingo (30) a censura imposta ao Jornal GGN, do jornalista Luis Nassif, por um juiz do Rio de Janeiro a pedido do banco BTG Pactual. 

"Solidariedade ao @JornalGGN, de @luisnassif, que está sendo vítima de censura. Nenhum poder, nem o poder judiciário, tem autoridade para censurar a informação e a opinião e interditar um dos direitos humanos mais fundamentais, que é a liberdade de expressão e de imprensa", escreveu Dilma pelo Twitter

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A decisão do juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, obrigou o veículo a tirar do ar uma série de reportagens sobre o BTG Pactual, sob pena de multa diária de R$ 10 mil  em caso de descumprimento.

A ex-presidente afirmou a decisão do magistrado não tem amparo na Constituição. "A censura ao GGN afronta a Constituição e decisões do próprio STF. Que as instâncias superiores da justiça corrijam este abuso, que não por acaso ocorre quando faz quatro anos o golpe de 2016, que deu início à degradação da democracia no Brasil. #abaixoacensura", afirmou a ex-presidente. 

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As reportagens censuradas pelo magistrado Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves abordam vários contratos suspeitos envolvendo o banco, a começar por um caso que o veículo denunciou em março deste ano: uma licitação supostamente dirigida da Zona Azul da Prefeitura de São Paulo, vencida pelo banco através da empresa Allpark, que pertence ao grupo BTG.

Em outra matéria, a denúncia aponta a uma estranha venda de “créditos podres” do Banco do Brasil para o BTG Pactual – se tratam de títulos cujo lucro são difíceis de restituir até mesmo para um banco público como o Banco do Brasil, e é ainda mais estranho que um banco privado de menor capacidade, como o BTG, esteja interessado neles.

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