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Mídia

Diniz e Esteves unem Folha e Estadão. Contra a jogada

Colunistas to dspares como Miriam Leito e Paulo Henrique Amorim e os jornais adversrios Folha e Estado, ningum na mdia aceita prato feito servido sociedade com R$ 4 bi do BNDES para fundir Po de Acar e Carrefour. Talvez a Veja...

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247 _ É insustentável tentar prever o que vai acontecer nessa história. A confusão é grande desde o encaminhamento inicial da proposta que o BTG Pactual e o Pão de Açúcar bolaram para dar um chega para lá no Casino, comprar o Carrefour e fortalecer as ambições de Abilio Diniz e André Esteves. Mas uma coisa está clara: esse negócio teve a capacidade de unir na mesma marcha colunistas de ideias bem distintas, como Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. A eles se alinham, ainda, Janio de Freitas e Eliane Cantanhêde. E todos estão contra. Criticam a forma que o BTG Pactual e o Pão de Açúcar encontraram para colocar o negócio em pé: utilizando 2 bilhões de euros do BNDES, ou do BNDESPAr o que, na prática, não faz a menor diferença.

Cada qual à sua maneira, esses formadores de opinião trazem a discussão para o real papel que o BNDES deve ter na economia. De uma maneira bem simples, a opinião é que o BNDES deve criar as condições para gerar qualidade à economia brasileira, fortalecendo a inovação, a concorrência e a competitividade das empresas. Do contrário, é favorecer a concentração, eleger vencedores e acreditar que as conseqüências sociais serão suavezinhas.

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No caso presente, o que se vê é o BNDES bancando uma aventura societária, que atende aos interesses empresariais de grupos já gigantes, o Pão de Açúcar, e de alto índice de pretensão, o BTG Pactual. Os articulas vêm lembrando que o mesmo ocorreu com a Ambev e a fusão do JBS e Friboi. No fundo, o BNDES definiu vencedores, sem ganhos para o Brasil e seus consumidores. E o dinheiro do BNDES é dinheiro do contribuinte, pois é transferido dos fundos de participação do trabalhador e do Tesouro Nacional (ontem, o Senado aprovou novo aporte de R$ 55 bilhões do Tesouro ao BNDES).

Para entender: reunir Paulo Henrique Amorim e Miriam Leitão na mesma defesa é igual juntar Lula e Fernando Henrique em torno para uma churrascada.

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O argumento de cada um

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Paulo Henrique Amorim

“Como diz o Casino, que país é este que não respeita contratos? Onde está a Carta aos Brasileiros do Tony Palocci, aquela de 2002?”

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Miriam Leitão

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“É um disparate completo o BNDES usar o dinheiro da dívida pública para capitalizar uma operação estritamente privada. Ele será boa para o Carrefour, para os Diniz e para o BTG Pactual....O distinto público não tem nada a ganhar com ele”

 

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Luis Nassif

“O dinheiro aportado pelo BNDESPar na operação será imediatamente transferido para a França – já que se trata de uma venda acionária. Não agregará nenhum centavo ao investimento interno, à geração de emprego e de tecnologia.”

 

Carlos Alberto Sardenberg

“Mas que tudo saia conforme os planos, fica a questão: está o governo alinhar-se assim a um negócio privado?O BNDESPar não teria uso melhor para esses R$ 4 bilhões, como o de apoiar nascentes empresas de tecnologia, sempre carentes de capital?

 

pois é transferido dos fundos de participação do trabalhador e do Tesouro Nacional (ontem, o Senado aprovou novo aporte de R$ 55 bilhões do Tesouro ao BNDES).

Para entender: reunir Paulo Henrique Amorim e Miriam Leitão na mesma defesa é igual juntar Lula e Fernando Henrique em torno para uma churrascada.

 

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