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DW: Brasil faz um de seus carnavais mais politizados

Agência alemã de notícias DW Brasil destacou as manifestações políticas no carnaval brasileiro deste ano. Segundo a DW Brasil, celebrações em todo o país ridicularizaram líderes políticos locais e mundiais, se voltaram contra violência, corrupção e intolerância - e desafiaram limites; "A Paraíso do Tuiuti questionou se a escravidão realmente acabou no Brasil, satirizou o presidente Michel Temer e suas reformas neoliberais, especialmente a reforma trabalhista e sugestões de redefinição do trabalho escravo", destacou

Carnaval Rio 2018 - Desfile na Sapucaí - Paraíso do Tuiuti - Grupo Especial - Paulo Portilho | Riotur (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A agência alemã de notícias Deutsche Welle Brasil (DW Brasil) destacou as manifestações políticas no carnaval brasileiro deste ano. Segundo a DW Brasil, celebrações em todo o país ridicularizaram líderes políticos locais e mundiais, se voltaram contra violência, corrupção e intolerância - e desafiaram limites.

Leia alguns trechos da reportagem:

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"Um dos maiores destaques da festa politizada deste ano no Sambódromo do Rio de Janeiro foi o desfile da Paraíso do Tuiuti, cuja comissão de frente recebeu o Estandarte de Ouro do jornal O Globo, considerado a segunda premiação mais importante do Carnaval carioca.

A escola da zona central do Rio, que questionou se a escravidão realmente acabou no Brasil, satirizou o presidente Michel Temer e suas reformas neoliberais, especialmente a reforma trabalhista e sugestões de redefinição do trabalho escravo, com um destaque chamado de 'Vampiro do Neoliberalismo', no carro alegórico que representava um navio negreiro dos dias atuais. O enredo "Meu deus, meu deus, está extinta a escravidão?", lembrou os 130 anos da Lei Áurea e falou do trabalho precário.

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A Marquês de Sapucaí serviu de palco para a Beija-Flor retratar um 'Brasil monstruoso', inspirado no romance Frankenstein, e apresentar as cenas de violência vividas por milhões de pessoas nas favelas do Rio.

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A Portela, campeã do ano passado, criticou a intolerância falando de um grupo de judeus perseguidos na Europa e refugiados no Brasil, onde passaram a enfrentar discriminação de colonizadores portugueses.

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O Salgueiro encheu a Sapucaí de cor numa denúncia contra o racismo e uma homenagem às mulheres negras do Brasil, inspirada num tributo carnavalesco a Xica da Silva, há 55 anos.

Apesar de também apresentar enredos mais suaves, observadores apontam a edição de 2018 do carnaval do Rio como o 'Carnaval do protesto' porque a estreia, na noite de domingo, também foi dominada pela crítica política.

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Além das alusões da Paraíso do Tuiuti, a Mangueira atacou o prefeito do Rio, o evangélico Marcelo Crivella (PRB), que não esconde que considera o Carnaval uma "celebração pecaminosa" e viajou para a Alemanha depois de ser criticado durante a maior festa brasileira."

Leia a reportagem na íntegra na DW Brasil.

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