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Editor-executivo da Folha revela bastidores da redação do jornal, ao falar de Frias

O editor executivo do jornal Folha de S. Paulo publicou uma carta pessoal em memória de Otávio Frias Filho, diretor de redação do jornal morto ha uma semana; Dávila revela que a equipe mais próxima ao publisher tinha um pacto tácito de apresentar os textos antes das respectivas publicações; ele diz: "nós tínhamos um acordo de eu mostrar a ele quase tudo o que tinha escrito para publicação porque, como ele gostava de dizer: 'Sérgio, pelo seu cargo, você conota a Folha'."

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247 - O editor executivo do jornal Folha de S. Paulo publicou uma carta pessoal em memória de Otávio Frias Filho, diretor de redação do jornal morto ha uma semana. Dávila revela que a equipe mais próxima ao publisher tinha um pacto tácito de apresentar os textos antes das respectivas publicações. Ele diz: "nós tínhamos um acordo de eu mostrar a ele quase tudo o que tinha escrito para publicação porque, como ele gostava de dizer: 'Sérgio, pelo seu cargo, você conota a Folha'."

Dávila inicia seu panegírico de maneira serena: "nos últimos dias, temos lido e ouvido múltiplos depoimentos que contam um pouco do Otavio em épocas diversas. Eles formam um mosaico da capacidade que ele teve de impactar diferentes gerações em áreas tão distintas quanto jornalismo, teatro e ciência."

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E avança para o relato do convívio: "este é o meu depoimento, nascido de memórias dos 25 anos que tivemos de convivência, os últimos oito de contato diário e intenso. Eu peço desculpa antecipada pela precariedade deste texto, primeiro porque eu estou muito emocionado. E, depois, porque é um dos primeiros que eu produzo em quase uma década que o Otavio não tenha lido antes."

O editor -executivo do jornal destaca que havia um código sobre os textos a serem publicados: "sempre muito cordato no nosso convívio, Otavio desenvolveu uma escala não declarada para a qualidade dos textos: 'Muito bom' queria dizer que estava no limite do publicável; 'Ótimo' significava que não tinha erros e fazia algum sentido; 'Excelente' era algo que ele leria no jornal sem passar vergonha."

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A despeito do gênero 'obituário', em que os sentimentos pessoais devem ser devidamente respeitados, chega a ser curioso adentrar essa rotina de uma redação de um jornal que vem provocado muitas polêmicas de cobertura enviesada nestes últimos anos. 

A classificação de Frias, por exemplo, no que diz respeito ao teor publicável dos artigos revela que a 'vergonha' era um critério técnico dentro daquela redação. Resta saber quantos artigos pubicados produziram um efeito de vergonha' no publisher. 

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Dávila prossegue, no limite do mecanicismo retórico que tanto caracteriza e conota a Folha de S. Paulo: "um dos últimos que eu submeti foi uma crônica que fiz para um jornal de bairro sobre paternidade. O tema o interessava mais e mais. Nós conversávamos a respeito, e ele, que foi pai antes, dizia: 'Neste assunto, todos os clichês são verdadeiros'."

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