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      El País: Temer detona ajuste com a compra de deputados

      Reportagem publicada pelo jornal El País aponta que as medidas de austeridade do ministro da Fazenda Henrique Meirelles, foram derrotadas pela "política de salvação" de Michel Temer; "Enquanto o presidente abre os cofres a aliados e cede a grupos de pressão para garantir votos que barrem a denúncia do procurador-geral da República contra ele, a equipe econômica agora procura as mais diversas medidas paliativas para evitar que o rombo nas contas públicas seja maior que o esperado e obrigue o Governo a mudar a meta de déficit fiscal", destaca o periódico; governo prevê um déficit de R$ 139 bilhões para este ano

      Michel Temer e Henrique Meirelles (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      247 - Reportagem publicada pelo jornal El País aponta que as medidas de austeridade do ministro da Fazenda Henrique Meirelles, foram derrotadas pela "política de salvação" de Michel Temer. "Enquanto o presidente abre os cofres a aliados e cede a grupos de pressão para garantir votos que barrem a denúncia do procurador-geral da República contra ele, a equipe econômica agora procura as mais diversas medidas paliativas para evitar que o rombo nas contas públicas seja maior que o esperado e obrigue o Governo a mudar a meta de déficit fiscal", destaca o periódico.

      A matéria ressalta que nem mesmo o recente aumento de impostos anunciado pela equipe econômica parece ser o bastante para resolver o problema sem que haja uma paralisa da máquina pública. Como decorrência da falta de controle nos gastos públicos e devido a ata tributária, a perda de apoio de instituições como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) se tornou mais evidente.

      Apesar disso, Temer autorizou o parcelamento de débitos de contribuintes por meio do Refis e o Congresso está em vias de aprovar uma espécie de perdão de dívidas que podem chegar a R$ 12,5 bilhões, isso em uma época de crise econômica e queda na arrecadação federal.

      "A quantia que o Governo esperava arrecadar com o Refis é mais do que o Governo espera arrecadar com o aumento nos impostos dos combustíveis (cerca de 10,5 bilhões de reais). Embora Temer diga que caso a proposta fique assim, ela será vetada, analistas acreditam que uma resposta contrária do presidente aumentaria ainda mais o desgaste entre Planalto e os parlamentares às vésperas da votação na Câmara da primeira denúncia contra o presidente, prevista para a próxima quarta-feira", diz o texto.

      O El País também observa que "na tentativa de mostrar que também está cortando na carne, o Governo anunciou, nesta semana, que está preparando um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para os funcionários públicos, além de uma proposta que incentiva a redução da jornada". O objetivo é desligar 5 mil servidores e economizar cerca de R$ 1 bilhão anuais da folha de pagamento.

      "O número da economia gerada pelo programa, no entanto, cobriria uma parte minúscula do gasto com salários, que hoje consome 284 bilhões de reais por ano. Essa é atualmente a segunda maior despesa do Governo, ficando atrás apenas do dispêndio com a Previdência. Pior: o próprio Governo ajudou a aumentá-la. Temer autorizou, no ano passado, o aumento salarial de todas as categorias dos servidores públicos federais, gerando um aumento de 22 bilhões nas despesas com a folha de pagamento", destaca a matéria.

      Leia a íntegra da matéria. 

       

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