Em entrevista a Veja, Rui Costa Pimenta diz que Bolsonaro está sendo perseguido
Presidente do PCO alertou para o risco de fortalecimento do bolsonarismo
247 – O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, denunciou o que ele descreve como perseguição política e jurídica contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e os manifestantes do dia 8 de janeiro. Em uma entrevista à revista Veja, o líder comunista abordou suas preocupações com o atual cenário político e jurídico do país.
Uma das questões mais controversas discutidas durante a entrevista foi a opinião de Rui sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o desejo de alguns setores radicais de direita de fechá-lo. O dirigente do PCO enfatizou que não apoia um golpe de Estado para encerrar o STF, mas questionou a necessidade da existência desse tribunal, argumentando que o Congresso Nacional deveria ser o órgão responsável por fazer e alterar leis, não o STF.
Quando questionado sobre os inquéritos abertos pelo ministro Alexandre de Moraes para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Rui Costa Pimenta alegou que essas ações têm motivações políticas. Ele comparou a situação com os Estados Unidos, onde o ex-presidente Donald Trump enfrenta diversos processos políticos e, mesmo assim, mantém e cresce em popularidade. O dirigente comunista classificou o episódio de 8 de janeiro, em que Bolsonaro e seus apoiadores protestaram, como uma "baderna" e acredita que a perseguição judicial contra esses indivíduos é exagerada.
Rui Costa Pimenta também criticou a decisão que tornou Bolsonaro inelegível, alegando que foi uma decisão irregular. Ele defendeu que o presidente tinha o direito de convocar uma coletiva de imprensa com embaixadores antes da eleição, onde expressou suas opiniões políticas, e que isso não deveria ser caracterizado como crime, mas sim como um debate político legítimo.
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