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Estadão: Bolsonaro é “um valentão na hora do recreio” e “chamou o País para a briga”

Jornal conservador faz ataque a Bolsonaro dizendo que ele vive “no mundo da lua” e que é “um valentão na hora do recreio”

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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247 - No mais radical editorial contra Jair Bolsonaro, o conservador O Estado de S.Paulo, sob o título “Bolsonaro no mundo da lua” afirmou que o presidente é “como um valentão na hora do recreio” que “chamou o País para a briga”. Em tom mordaz, o editorial afirma que “o equilíbrio de Bolsonaro depende cada vez mais das fases da Lua”.

No texto, listam-se os últimos episódios que trouxeram à luz o desequilíbrio presidencial:  a afirmação de que os brasileiros seriam “maricas”, os ataques dele aos prefeitos que tentam defender as populações de seus municípios contra a pandemia do coronavírus, a celebração do suposto revés de Doria, quando a Anvisa suspendeu os testes com o Coronavac -a agência acabou voltando atrás na medida, depois da reação política e social.

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Escreveu o editorialista: “Quase nada escapou da logorreia de Bolsonaro. Ele atacou os jornalistas, chamando-os de ‘urubuzada’, tornou a questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras e ainda fez piada grosseira com as movimentações políticas de centro para enfrentá-lo nas eleições de 2022: ‘Aí vem a turminha aí falar de ‘ah, queremos um centro, nem ódio pra lá nem ódio pra cá’. Ódio é coisa de maricas, pô. Meu tempo de bullying na escola era na porrada’”.

A seguir,  o editorial criticou o ataque de Bolsonaro a Biden: “Mas a prova cabal de que o equilíbrio de Bolsonaro depende cada vez mais das fases da Lua foi sua tresloucada ameaça de declarar guerra aos Estados Unidos. O presidente queixou-se das cobranças feitas por Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos, a respeito da proteção da Amazônia e, após questionar ‘como é que podemos fazer frente a tudo isso’, amparou-se no seu chanceler Ernesto Araújo, outro selenita, para declarar: ‘Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão não funciona’. Custa a crer que os militares que estão no entorno de Bolsonaro não se envergonhem de seu ‘capitão’ ante tamanho desatino, que enxovalha a Presidência da República”.

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O editorial apontou que há farto material para o impedimento de Bolsonaro: “Se tudo isso somado não constitui clara afronta ao decoro do cargo, ou seja, crime de responsabilidade passível de impeachment, como determina o artigo 7.º da Lei 1.079, é difícil saber o que mais seria”. 

No trecho final do texto, o jornal, que apoiou Bolsonaro de maneira enfática nas eleições de 2018, faz menção ao passado parlamentar do agora presidente, tema que ignorou nas eleições passada: “Bolsonaro desafia os brasileiros e suas leis há muito tempo, desde a época em que, como deputado, violava o decoro a cada vez que abria a boca, sem contudo ser punido”. 

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