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Estadão defende que Lula deixe de lado a verdade histórica sobre o golpe contra Dilma

Jornal Estado de S. Paulo, que apoiou o processo golpista, diz que "falta grandeza a Lula"

Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 – O jornal Estado de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, também protestou contra os discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reparar a verdade histórica sobre a conspiração golpista, que trouxe de volta fome ao Brasil e destruiu a imagem do País.

"Lula recebeu um País imerso numa profunda crise, mas não uma crise qualquer: há risco real de ruptura, como testemunhamos, estarrecidos, no dia 8 de janeiro, com a tentativa de golpe em Brasília. Seu antecessor deixou como principal legado a desconfiança generalizada em tudo – seja em relação a vacinas e às urnas eletrônicas, seja em relação aos políticos, à imprensa e ao Judiciário. Relações familiares foram irremediavelmente rompidas, e todos os aspectos da vida cotidiana foram politizados. Ora, ao qualificar como 'golpe de Estado' um processo rigorosamente constitucional, em que nenhum direito foi violado, Lula colabora decisivamente para manter em carne viva o tecido social, alimentando o descrédito nas instituições, exatamente como fazia Jair Bolsonaro na Presidência", escreve o editorialista.

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Ocorre que a ex-presidente Dilma teve seus direitos violados, uma vez que não cometeu crime de responsabilidade, os brasileiros tiveram seus direitos violados, uma vez que o voto não foi respeitado e também não elegeram o projeto desastroso da 'ponte para o futuro', e o golpe teve também como finalidade suprimir direitos de trabalhadores, além de transferir a renda do petróleo brasileiro para os acionistas minoritários da Petrobrás.

"O País precisa de entendimento sobre suas prioridades e clama por uma condução altiva e responsável. É em momentos de turbulência, como o que ora o Brasil atravessa, que estadistas são forjados. Lula, portanto, tem de decidir se quer ser visto como o líder certo para essa quadra desafiadora de nossa história ou se pretende seguir como um dos grandes beneficiários do jogo de soma zero com o bolsonarismo, retroalimentando o círculo vicioso que nos trouxe até aqui", escreve ainda o editorialista. Detalhe: o discurso foi feito logo após a cúpula da Celac, em que Lula sagrou-se líder inconteste da América Latina.

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