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Estado de S. Paulo: Bolsonaro parece líder de facção de ‘briga de rua’

Em editorial, o jornal O Estado de S.Paulo afirma que Bolsonaro "tem agido cada vez mais como líder de facção, e não como presidente da República"; "Invocando sempre a necessidade de satisfazer seus eleitores, malgrado o fato de que foi eleito para governar para todos, Bolsonaro tem contribuído para transformar debates importantes em briga de rua"

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247 - Em editorial publicado nesta sexta-feira (17), o jornal O Estado de S.Paulo afirma que presidente Jair Bolsonaro "tem agido cada vez mais como líder de facção, e não como presidente da República". "Invocando sempre a necessidade de satisfazer seus eleitores, malgrado o fato de que foi eleito para governar para todos, Bolsonaro tem contribuído para transformar debates importantes em briga de rua", diz.

De acordo com a publicação, "Bolsonaro isola-se, num momento em que o País precisa de liderança e inteligência política para construir as soluções para a gravíssima crise ora em curso. São cada vez mais preocupantes os sinais de que o presidente não tem os votos necessários para aprovar no Congresso nem mesmo projetos de lei banais".

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"As derrotas na Câmara se sucedem em quantidade inusitada para um presidente que teve 57,8 milhões de votos, elegeu-se como a grande estrela de uma formidável onda de renovação da política e deveria estar gozando a tradicional lua de mel com o Congresso e com os eleitores, reservada a todo governante em início de mandato", continua.

O Estadão diz que o problema do presidente é não demonstrar "a necessária sensatez para a difícil missão que as urnas lhe conferiram. Ao contrário: sempre que pode, Bolsonaro acentua sua antipatia pelos parlamentares, tratando as adversidades da vida política – que ele agrava ao invés de amenizar – como sabotagem a seu governo".

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"E ontem ele dobrou a aposta: disse que não vai ceder “a pressão nenhuma” em nome da “tal governabilidade”, mesmo que isso lhe custe o cargo. “É isso que querem? Um presidente vaselina para agradar todo mundo? Não vai (sic) ser eu. O que vai acontecer comigo? O povo que decida, pô, o Parlamento decida, eu vou fazer minha parte. Eu não vou sucumbir”, desafiou", acrescenta. "A prudência recomenda, portanto, que Bolsonaro reveja urgentemente seu método de governo". 

 

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