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Estado de S.Paulo manda Bolsonaro parar de atrapalhar

O jornal conservador O Estado de S.Paulo, que realizou uma guinada rumo à extrema-direita nos últimos dois anos, voltou suas baterias contra o ex-protegido Jair Bolsonaro com uma virulência sem precedentes; o último parágrafo do editorial do jornal nesta terça-feira (19) praticamente decreta o veredito do fim da Presdência Bolsonaro: "Seria ingênuo acreditar que Bolsonaro, de uma hora para outra, passará a se comportar como presidente e assumirá as responsabilidades de governo. Mais realista é torcer para que ele, pelo menos, pare de atrapalhar"

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247 - O jornal conservador O Estado de S.Paulo, que realizou uma guinada rumo à extrema-direita nos últimos dois anos, voltou suas baterias contra o ex-protegido Jair Bolsonaro com uma virulência sem precedentes. O último parágrafo do editorial do jornal nesta terça-feira (19) praticamente decreta o veredito do fim da Presdência Bolsonaro: "Seria ingênuo acreditar que Bolsonaro, de uma hora para outra, passará a se comportar como presidente e assumirá as responsabilidades de governo. Mais realista é torcer para que ele, pelo menos, pare de atrapalhar".

Como Bolsonaro poderia "parar de atrapalhar"? O editorial não explica, mas toda a articulação do texto e a história do jornal indica que, a exemplo de O Globo, outro que esteve na linha de frente pelo golpe militar em 1964, os olhos dos do "Estadão" estão voltados para as Forças Armadas [leia aqui a reportagem sobre o editorial de O Globo]. O título escolhido pelos editorialistas indica o (mau) humor com o ex-"mito": "Muito ajuda quem não atrapalha".

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Os editorialistas do jornal, comandando pela família Mesquita sob supervisão direta dos bancos credores, indicam que uma parcela relevante do setor financeiro rapidamente desistiu da aposta em Bolsonaro, descartando-o como interlocutor: "Está ficando cada vez mais claro, porém, que Bolsonaro, em razão de seus limites mais que evidentes, não tem mesmo a menor ideia do que é ser presidente e do que dele se espera num momento tão grave como este".

Leia a sequência de ataques ferinos do editorial: 

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"Felizmente, nem todos no governo compartilham com Bolsonaro sua profunda falta de reverência pela instituição presidencial, comprovada não apenas pelo modo desleixado como se apresentou numa reunião ministerial, de chinelos e camisa falsificada de time de futebol, mas sobretudo por permitir que seus filhos atuem como se ministros plenipotenciários fossem. (...) A rigor, pode-se dizer que a pauta mais importante do governo está avançando não por méritos do presidente Bolsonaro, mas a despeito dele. Enquanto o chefe de governo se permite perder precioso tempo com os devaneios de poder dele e dos filhos, inclusive com fantasiosas conexões internacionais para a inclusão do Brasil num movimento 'antiglobalista', alguns ministros buscam tocar o barco, sem ter, contudo, a menor certeza se o 'capitão' da embarcação sabe para onde pretende ir." 

Leia a íntegra aqui.

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