Ex-artistas da TV Cultura protestam contra cortes
"A melhor emissora pública do Brasil, minha, sua, nossa, de todos os brasileiros, ela está acabando e precisa de ajuda", diz o ator Luciano Amaral, em um vídeo que faz parte da campanha "Eu quero a Cultura viva"; petição contra demissões e cortes na TV Cultura foi lançada nesta segunda-feira 10 e busca reunir 50 mil assinaturas; governo de São Paulo reduziu em 20% o orçamento da Fundação Padre Anchieta
Rede Brasil Atual - Uma petição foi lançada nesta segunda-feira 10 contra demissões e cortes na TV Cultura. A campanha "Eu quero a Cultura viva" conta com ex-artistas da emissora, que se solidarizaram e publicaram um vídeo em apoio ao movimento. O abaixo-assinado virtual busca 50 mil adesões e mira o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o diretor-presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça, e o Conselho Curador da Cultura.
"A TV e as rádios Cultura estão passando por um processo de desmonte e terceirização da programação, com a degradação de seu caráter público e de sua qualidade. Vários programas de referência da emissora foram extintos, como Zoom, Grandes Momentos do Esporte, Vitrine, Cocoricó e Bem Brasil. Outros tantos sofrem risco de extinção", diz o texto da petição.
No vídeo, ex-atores e apresentadores da TV Cultura fazem o apelo, como Luciano Amaral, Gabi França e Sabrina Parlatore. "A melhor emissora pública do Brasil, minha, sua, nossa, de todos os brasileiros, ela está acabando e precisa de ajuda", afirma Amaral.
Segundo o blog Intervozes, a TV Cultura enfrenta uma crise financeira e tem sido alvo de demissões, encerramento de programas e sucateamento da infraestrutura, motivados por um desmonte gradual efetuado pelo governo Alckmin, que reduziu em 20% o orçamento da Fundação Padre Anchieta, e "pretende fazer cortes ainda maiores".
O movimento Cultura Viva, com o apoio dos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas, também realizou um ato na tarde de hoje (10) em frente aos estúdios da emissora.
O manifesto da campanha afirma que a luta para manter o canal vivo continuará. "Acompanhamos esse processo estarrecidos, mas não passivamente. Vamos lutar para impedir o desmanche da Cultura. Queremos a Cultura viva, refletindo a diversidade e a pluralidade do povo paulista e brasileiro. Queremos a Cultura viva, mas queremos que ela seja ainda mais pública, que ouça a sociedade, que espelhe de forma criativa a complexidade e a efervescência cultural do nosso estado e do Brasil."
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