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Mídia

Felipe Neto relata censura da Globo: 'cinco respostas não foram usadas'

"O Globo me entrevistou sobre as manifestações de 2013 contra Dilma e PT. Eu tive que criticar o papel da própria imprensa", disse o youtuber

Felipe Neto (Foto: Divulgação)
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247 - O youtuber Felipe Neto disse nesta quarta-feira (7) que o jornal O Globo não publicou cinco respostas dele na reportagem intitulada "Protestos de Junho de 2013 marcam mudança nas redes sociais com aumento da polarização e nova articulação da direita". A matéria foi divulgada na última segunda-feira (5). 

"O Globo me entrevistou sobre as manifestações de 2013 contra Dilma e PT. Eu tive que criticar o papel da própria imprensa. Contudo, essas 5 respostas não foram usadas, então deixo aqui pra vcs lerem, com atenção especial para a última", disse o influenciador no Twitter. 

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Veja abaixo a pergunta feita pela emissora e a resposta de Felipe Neto:

Pesquisadores do tema apontam que a extrema-direita canalizou a inquietação social de junho de 2013. O que explica seu crescimento nas plataformas no pós-junho? O campo da direita se organizou e estruturou melhor?

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A direita já utilizava as redes e o potencial os memes antes de 2013. Os atos foram só mais uma janela de oportunidade. O ódio não parava de crescer e a história mostra que, quanto maior o ódio do povo contra as instituições, maior a chance de surgimento de um líder fascista. Agora, quem é o culpado por inflamar a população brasileira e deixá-la nesse extremo odioso e borbulhante? Acho que todo grande veículo brasileiro precisa fazer essa tal "autocrítica", que por sinal tanto pedem por aí. 

Leia abaixo o trecho da reportagem em que o youtuber é citado:

Já o comunicador e influenciador digital Felipe Neto, que deu uma guinada em seu posicionamento político nos últimos anos, avalia que a esquerda, mesmo dez anos depois dos atos, ainda tem dificuldade de navegar nas redes. Por outro lado, ele chama atenção para o impacto do modelo de negócio das plataformas:

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— Seguiremos polarizados enquanto não houver regulamentação das mídias digitais e enquanto as plataformas lucrarem com a radicalização. Conteúdos extremistas rendem muito mais acessos e dinheiro para as redes e, por isso, os algoritmos continuam priorizando esse tipo de coisa. A situação não está melhorando, muito pelo contrário. Enquanto o sistema de recomendações não for resolvido, não teremos qualquer avanço — afirma Felipe Neto, que avalia o aumento de interesse por conteúdos políticos:

— O avanço da mídia digital pulverizou muito mais as informações, deixando o povo muito mais conectado e lendo muito mais coisas. Isso abre margem para a informação e a desinformação. Hoje, pessoas recebem conteúdo político diariamente, de diferentes fontes, o tempo inteiro. É natural que isso desperte mais debate e interesse. Infelizmente, o problema está no fato das redes sociais lucrarem mais com conteúdos radicais e extremistas, o que acaba alterando a sociedade em função dos algoritmos de recomendação.

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