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Fernando Brito: O cemitério de aviões novos é da Boeing, não da Embraer

Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, destaca "fotos, publicadas pelo jornal inglês Daily Mail, de um 'cemitério' de aviões Boeing 737 Max, um dos mais novos lançamentos da empresa, com 35 aeronaves"

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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Os bobalhões que defenderam a venda da Embraer para a Boeing não cansavam de falar na supremacia tecnológica da gigante norte-americana sobre a brasileira.

Gostaria de olhar a cara deles olhando as fotos, publicadas pelo jornal inglês Daily Mail, de um “cemitério” de aviões Boeing 737 Max, um dos mais novos lançamentos da empresa, com 35 aeronaves.

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No deserto da Califórnia, tostam quase 10% dos 376 aparelhos, novos em folha, parados no mundo inteiro, depois que dois deles caíram logo após decolar, matando 330 pessoas.

Há outros, onde repousam, entre outros, 8 aparelhos da brasileira Gol. O prejuízo, por baixo, considerando o preço de US$ 12 mil dólares por dia do aparelho, passa fácil de US$ 4,5 milhões diários, sem contar os custos de pessoal, instalações e peças de reposição imobilizados pela paralisia dos aviões, nem as perdas concorrenciais com a redução de voos.

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Seria maior o número de prejuízos, em vidas e em dólares, se a empresa não tivesse acobertado as falhas de projeto percebidas desde 2017, segundo a National Public Radio, emissora estatal norte-americana.

Você é capaz de imaginar o que aconteceria se estes aviões condenados fossem da Embraer?

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O brigadeiro Ércio Braga – com quem tive a honra de conviver, no passado, quando ele, na reserva, se filiou ao PDT – está certíssimo em dizer que a venda da Embraer foi um negócio da China para a Boeing e um desastre para os brasileiros.

A carteira de encomendas da brasileira em aviões de até 150 passageiros era maior tanto que a da Boeing quanto da Airbus.

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Graças a isso, a americana tem um aparelho a vender depois do desastre do 737 Max – que variava de pouco abaixo a pouco acima desta capacidade, conforme o modelo e a configuração – aeronave que, provavelmente, se voltar a voar, nem mesmo estará mais em linha de produção.

Matamos a indústria aeronáutica, como matamos nos anos 60 a possibilidade de uma indústria automobilística, como matamos – duas vezes – a indústria naval, a de informática e, agora, vamos completando a morte da indústria de máquinas e equipamentos, que não preservamos no acordo com a União Europeia (leia-se, Alemanha).

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