Florestan: censura no afastamento de Villa desgasta credibilidade da Jovem Pan
O jornalista Florestan Fernandes Júnior comenta a respeito do ato de censura da Rádio Jovem Pan que afastou o historiador Marco Antônio Villa por suas constantes críticas a Bolsonaro; em sua visão, tal ação "desgasta credibilidade da Jovem Pan" e evidencia "o caráter de extrema-direita da rádio e seu a apoio a Bolsonaro"; assista
247 - Nesta quarta-feira (29) um ato de censura ganhou destaque nacional. A rádio Jovem Pan, defensora declarada do governo federal, decidiu afastar o historiador Marco Antônio Villa por suas constantes críticas a Bolsonaro. Em análise à TV 247, o jornalista Florestan Fernandes Júnior acredita que tal ação desgasta credibilidade da Jovem Pan.
Ele classifica a ação da Rádio como algo "péssimo" para a imagem da Jovem Pam" mas que também evidencia "o caráter de extrema-direita da rádio e seu a apoio a Bolsonaro".
Florestan ressalta que não gosta do tipo de jornalismo que o Villa faz, no que ele considera como "tosco e sensacionalista", mas condena o "proselitismo político da Jovem Pan". Isso é ruim, pois a rádio é uma concessão pública. No Brasil, os empresários não respeitam essas determinações, ou seja, fazer um jornalismo imparcial, abrir espaço para educação e cultura e não fazer ataques pessoais", elucida.
O jornalista revela que Villa é ligado a setores do PSDB de São Paulo e que sua oposição a Bolsonaro é pelo temor de que a esquerda volte a governar o país. "No entanto, não dá mais para fazer o que eles fizeram no passado recente, como prender um líder político para tirá-lo da competição ou fazer outro impeachment como fizeram com a Dilma".
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