Folha: Temer, Aécio e Aloysio Nunes não aprenderam nada
Em editorial publicado neste domingo, a Folha de S. Paulo afirma que Michel Temer agiu "indevidamente", ao pressionar Marcelo Calero a liberar uma obra ilegal, para favorecer Geddel Vieira Lima; a Folha também critica os tucanos que saíram em defesa de Geddel; "Recorde-se, ainda, o abrangente coral de apoios a Geddel Vieira Lima, entoado por senadores tucanos como Aloysio Nunes e Aécio Neves. O que se viu de parte dos políticos nos últimos dias impõe uma dura conclusão. Não aprenderam nada. Não querem saber de nada. Não se importam com coisa nenhuma"
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247 – Em editorial publicado neste domingo, a Folha de S. Paulo afirma que Michel Temer agiu "indevidamente", ao pressionar Marcelo Calero a liberar uma obra ilegal, para favorecer Geddel Vieira Lima.
"O desavergonhado episódio de indiferenciação entre interesse público e conveniência privada (o peemedebista adquiriu um apartamento no prédio em questão) mobilizou o próprio presidente da República, que indevidamente recomendou intervenção da Advocacia Geral da União num impasse em que se defrontava a prepotência de uma autoridade contra o parecer de um órgão técnico", diz o texto.
"Culminou-se, com isso, uma semana em que todo tipo de gestões suspeitas, de evidências de crime, de manifestações de cinismo e de aberta provocação foi lançado à face da opinião pública."
A Folha também critica os tucanos que saíram em defesa de Geddel. "Recorde-se, ainda, o abrangente coral de apoios a Geddel Vieira Lima, entoado por senadores tucanos como Aloysio Nunes e Aécio Neves. O que se viu de parte dos políticos nos últimos dias impõe uma dura conclusão. Não aprenderam nada. Não querem saber de nada. Não se importam com coisa nenhuma", diz o editorial.
"O governo Michel Temer parece ter reunido a seu redor um amplo grupo de tarimbados especialistas em fisiologia, desconversa, autoritarismo e turpitude, orquestrando-se em harmonia com um Congresso que sobrenada a custo em meio a investigações criminais sem data para terminar. Iludem-se se imaginam que, passado o impeachment, a sociedade está disposta a assistir acomodada ao espetáculo renovado do patrimonialismo, da impunidade e da corrupção. Quando a crise do Estado ameaça se aprofundar, é hora de reiterar que acabou a tolerância com os velhos hábitos da política."
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