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Mídia

Glenn Greenwald critica visão da esquerda brasileira sobre Joe Biden

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o jornalista Glenn Greenwald afirma que é muito grande a diferença entre narrativa propagada pela imprensa americana e realidade e diz que percepção da esquerda brasileira sobre o presidente eleito dos Estados Unidos está completamente errada

Glenn Greenwald (Foto: Agência Senado | Reuters)
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247 - "Joe Biden não é Lula, não é Evo Morales, não é contra a guerra, não é socialista", diz Glenn Greenwald sobre Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos.

O jornalista conta que em 2002, Biden era o chefe do Comitê de Relações Exteriores e o senador democrata mais influente nas questões da guerra. "Ele apoiava a invasão do Iraque veementemente. O apoio que ele deu a Bush foi crucial para persuadir outros senadores democratas a votarem a favor da guerra”, disse em entrevista à Folha de S.Paulo neste domingo (8).

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De acordo com Glenn, o Partido Democrata está se distanciando dos trabalhadores, e a expressiva votação de Trump entre minorias —latinos e negros— nesta eleição espelha esse movimento.

O jornalista argumenta ainda que a diferença entre a narrativa propagada pela imprensa americana e a realidade é muito grande. Glenn pediu demissão há pouco do Intercept, site de notícias que ajudou a fundar, dizendo ter sido censurado devido a um texto com críticas a Biden.

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Para ele, a mídia lucra exagerando na narrativa de que Trump é uma ameaça aos direitos humanos e que os democratas terão mais facilidade para governar. Por outro lado, afirma que, pessoalmente, está feliz com a derrota de Trump, por acreditar que ela enfraquece a extrema direita no mundo —incluindo Jair Bolsonaro, a quem ele vê como mais esperto que Trump.

“Trump é uma pessoa horrível. É racista, tem muito preconceito. Como presidente, é preguiçoso. Não tem crenças fortes, não tem ideologia nem religião. Não é como Bolsonaro, que tem crenças muito fixas. Ele conhece o sistema político mais do que Trump. Bolsonaro é mais perigoso que Trump, porque o sistema americano é muito mais forte para resistir a pessoas que querem ser autoritárias, ditadoras, racistas.”

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O jornalista afirmou que a democracia americana é uma ilusão. Citou os casos de Edward Snowden —com quem colaborou—, responsável pelo escândalo da NSA (agência de segurança nacional, na sigla em inglês), e Julian Assange, fundador do Wikileaks.

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