Globo critica o fim da reeleição: “um erro”
Jornal comandado por João Roberto Marinho chama reforma política de Eduardo Cunha de "colcha de retalhos", que "não faz o que precisa e mexe no que não deve", e afirma que o fim da reeleição é "desnecessário"; editorial rebate o argumento, "equivocado", de que sem a reeleição, não haverá o uso da máquina pública com fins eleitorais
247 – O jornal O Globo critica a reforma política colocada em votação pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a qual chama de "colcha de retalhos", que "não faz o que precisa e mexe no que não deve", e afirma que o fim da reeleição, aprovado pelos deputados por votação esmagadora, é "desnecessário".
"Contra a manutenção da reeleição — buscada pelos tucanos a fim de FH ter tempo para fazer as reformas necessárias — conspira a visão equivocada de que, sem ela, não haverá o uso da máquina pública com fins eleitorais. Ou será atenuado", diz editorial publicado neste sábado 6. O jornal rebate este argumento.
"Ora, nada impede que o chefe do Executivo faça "o diabo" para passar o cargo ao candidato do mesmo campo político. O uso ou não de recursos públicos em eleições depende mais da maior ou menor tibieza do aparato legal, incluindo as instituições da Justiça eleitoral, existente para coibir este tipo de delito. E, como se sabe, não é simples tipificar um crime eleitoral no Brasil", diz o texto.
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