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      Globo defende pacote de concessões de Dilma

      "Feita a opção certa, transferindo-se ao setor privado a responsabilidade pela materialização dos investimentos, a infraestrutura deverá ser mesmo uma das principais alavancas para recuperação da economia do país", diz editorial do jornal dos irmãos Marinho; "o diagnóstico do governo está correto, ao acreditar que por esse caminho a economia alcançará patamar de investimentos (da ordem de 21% a 22% do Produto Interno Bruto, em contraste com os atuais 18%) que possibilitará a retomada do crescimento", acrescenta

      "Feita a opção certa, transferindo-se ao setor privado a responsabilidade pela materialização dos investimentos, a infraestrutura deverá ser mesmo uma das principais alavancas para recuperação da economia do país", diz editorial do jornal dos irmãos Marinho; "o diagnóstico do governo está correto, ao acreditar que por esse caminho a economia alcançará patamar de investimentos (da ordem de 21% a 22% do Produto Interno Bruto, em contraste com os atuais 18%) que possibilitará a retomada do crescimento", acrescenta (Foto: Roberta Namour)
      Roberta Namour avatar
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      247 – O jornal ‘O Globo’ defendeu o pacote de concessões anunciado nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. Em editorial, a publicação dos irmãos Marinho afirma que medida possibilitará a retomada do crescimento: “Feita a opção certa, transferindo-se ao setor privado a responsabilidade pela materialização dos investimentos, a infraestrutura deverá ser mesmo uma das principais alavancas para recuperação da economia do país”.

      Leia abaixo o editorial sobre o assunto:

      Governo faz opção certa na infraestrutura

      Com regras mais flexíveis nas concessões e que não discriminem o setor privado, investimentos em transportes e logística devem deslanchar com rapidez

      Desta vez venceu o pragmatismo. A presidente Dilma cedeu às ponderações da equipe econômica e anunciou ontem um plano de investimentos de infraestrutura e logística com grande chance de sucesso exatamente porque não despreza mais os potenciais investidores, como acontecia no passado recente. Em vez de intervencionismo exagerado, prevalecerão regras mais flexíveis, sem agredir o mercado.

      E para o plano deslanchar não será preciso reinventar a roda. Já há uma série de projetos na boca do forno, em condições de serem tocados pelos atuais concessionários, negociando-se, em troca, uma dilatação dos prazos de concessão, conforme previsto nos contratos originais. Para as futuras concessões, o governo promete adotar uma política de realismo tarifário, conjugada a compromissos de investimentos e pagamento de outorgas ao Tesouro.

      O déficit de infraestrutura e logística do país é enorme. Isso significa que, mesmo com o baixo crescimento da economia, existe uma demanda reprimida, que, por si só, já justificaria investimentos nesses setores. Porém, à medida que se amplie ou melhore a infraestrutura de transpores, ganhos de produtividade e eficiência se espalharão por várias cadeias produtivas, abrindo oportunidades de negócios, com expressivo efeito multiplicador sobre o conjunto das atividades econômicas.

      Nesse sentido, o diagnóstico do governo está correto, ao acreditar que por esse caminho a economia alcançará patamar de investimentos (da ordem de 21% a 22% do Produto Interno Bruto, em contraste com os atuais 18%) que possibilitará a retomada do crescimento.

      O plano envolve projetos que podem se concretizar rapidamente (aqueles relacionados a concessões rodoviárias, ferroviárias e portuárias já existentes), outros em prazos de um a dois anos (novas concessões de aeroportos, ferrovias, terminais portuários de uso privado, arrendamento de portos públicos) e alguns de mais longo prazo.

      Para o Estado do Rio de Janeiro, o plano foi especialmente alentador, pois destravará investimentos com impacto não só no transporte de carga, mas também na mobilidade urbana, eliminando-se gargalos em rodovias que cruzam a região metropolitana. Todos podem ser conduzidos pelos atuais concessionários, abreviando os prazos de execução. Uma ferrovia viável, ligando os portos do Rio e de Vitória, deverá sair do papel, assim como novas concessões rodoviárias, que possibilitarão a duplicação de estradas e de terminais portuários que aguardavam apenas a remoção de entraves burocráticos para se tornarem realidade.

      Feita a opção certa, transferindo-se ao setor privado a responsabilidade pela materialização dos investimentos, a infraestrutura deverá ser mesmo uma das principais alavancas para recuperação da economia do país.

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