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Globo elogia Haddad, ataca Lula e o PT – e cobra mais austeridade

Editorial do jornal diz que Haddad "contribuiu para um debate racional", o que seria um "feito nada desprezível tendo em vista o retrospecto de gestões petistas"

Fernando Haddad e Lula (Foto: RICARDO STUCKERT)
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247 – Um dia após a polêmica entrevista em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o Partido dos Trabalhadores e cobrou maior reconhecimento pelos números econômicos, o jornal O Globo publicou editorial em que exaltou as qualidades de Haddad, criticou o PT e o presidente Lula – e ainda cobrou maior austeridade fiscal.

"Em 2023, Haddad contribuiu para um debate econômico racional, feito nada desprezível tendo em vista o retrospecto de gestões petistas. Teve a sabedoria de evitar os ataques estéreis à taxa de juros que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desferiu contra o Banco Central. Derrotou a resistência em seu próprio partido e conquistou o apoio de lideranças do Congresso para aprovar os projetos cruciais a sua gestão. O resultado de tudo isso se vê nos indicadores: dólar em queda, inflação sob controle, recuperação na renda e crescimento acima da expectativa no início do ano. Êxitos inquestionáveis", escreve o editorialista.

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O mesmo editorial, no entanto, cobra de Haddad maior austeridade na política fiscal – e não apenas foco no aumento da receita tributária. "Aumentar a arrecadação equivale, na prática, a aumentar uma das cargas tributárias mais pesadas do mundo. No Brasil, receitas com impostos somam 34% do PIB. No México, apenas 17%. Em países de carga comparável à nossa, os serviços públicos são bem melhores", pontua o editorialista.

"A ênfase na arrecadação em detrimento do corte de gastos contribui para inchar um Estado já pesado, caro e ineficiente, sufocando o setor privado com ainda mais impostos. Isso significa menos capital disponível para investimentos. Cada centavo que vai para o governo é menos dinheiro para quem gera riqueza e cria empregos. Não é disso, decididamente, que o país precisa", prossegue. "Em seu primeiro ano à frente da Fazenda, Haddad se saiu muito melhor do que muitos imaginavam. Mas não conseguirá manter o desempenho sem apresentar um programa consistente para controlar despesas. E terá de continuar a receber o apoio de Lula", finaliza.

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