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Globo pressiona STF a rever decisão histórica de Toffoli

Ministro anulou provas do caso Odebrecht e apontou a armação na prisão do presidente Lula

Fachada do STF, Ministro Dias Toffoli e Sérgio Moro (Foto: ABr | STF | Reuters)
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247 – O jornal O Globo, que foi o maior propagandista da Operação Lava Jato, instrumento usado no golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff e na prisão política do presidente Lula, ocorrida em 2018, publica editorial nesta sexta-feira, em que volta a pressionar o Supremo Tribunal Federal. "O Supremo Tribunal Federal (STF) tem diante de si a oportunidade de rever a decisão monocrática do ministro Dias Toffoli que anulou o acordo de leniência firmado pela Odebrecht com o Ministério Público na Operação Lava-Jato", aponta o texto.

Alega o editorialista que foi "foi desmentido um dos principais argumentos usados por Toffoli para tomar a decisão — a alegada inexistência de um pedido oficial de cooperação jurídica das autoridades do Brasil às da Suíça, país de onde veio a maior parte das provas usadas contra a Odebrecht".

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Entretanto, as provas foram utilizadas antes da cooperação formal, o que, diga-se de passagem, ocorreu no ano de 2017, durante o governo golpista de Michel Temer, o que coloca em questão a própria legitimidade das ações do governo brasileiro naquele período.

A despeito da pressão do Globo, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), reiterou sua decisão de declarar inutilizáveis todas as provas da leniência da Odebrecht e determinar uma investigação sobre os membros da Operação Lava Jato que firmaram o acordo com a empreiteira. Nos bastidores, Toffoli tem afirmado que a nova manifestação do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, não enfraquece a base de sua tese original.

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O magistrado ressaltou que documentos contidos no processo comprovam que a equipe da Lava Jato utilizou informações de países estrangeiros antes que o DRCI concluísse o processo de cooperação internacional. Toffoli mencionou declarações do ex-ministro Ricardo Lewandowski, que, com base em mensagens vazadas, apontou indícios de que a Lava Jato não tratou adequadamente as provas obtidas no exterior.

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