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Golpe apoiado por Veja produz morte de crianças e ela finge que se espanta

Em uma das capas mais cínicas de sua história, a revista Veja quer saber nesta semana "por que, depois de 26 anos de queda ininterrupta, a mortalidade infantil tornou a crescer" no Brasil, ignorando o fato de que ela foi um dos principais instrumentos do discurso que levou ao golpe de 2016, tirando Dilma Rousseff e colocando uma quadrilha no lugar, e que levou o País ao caos social e econômico atual; nesta semana, a Editora Abril começou a ser administrada por empresas especializadas em recuperação judicial

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247 - À beira da falência, uma vez que a Editora Abril passou a ser administrada por empresas especializadas em recuperação judicial nesta semana, a revista Veja publicou nesta sexta-feira 20 uma das capas mais cínicas de sua história. A publicação questiona "por que, depois de 26 anos de queda ininterrupta, a mortalidade infantil tornou a crescer" no Brasil.

Pela primeira vez desde 1990, a taxa de mortalidade infantil registrou aumento em 2016: de 4,8% em relação ao ano anterior. Foram 13,3 mortes para cada mil nascidos vivos em 2015, subindo para 14 em 2016. Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da zika e a crise no país explicam esse aumento. 

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Nos últimos anos, o "jornalismo" de Veja fez campanha ferrenha contra os governos do PT e seu investimento em programas sociais, contribuindo fortemente também para o golpe de 2016, que tirou Dilma Rousseff do poder e colocou a quadrilha de Michel Temer, levando o País ao caos social e econômico vivido atualmente.

Aparentemente, a capa deste fim de semana representa a morte da própria revista, que viu a falência de seu discurso de guerra, já que não conseguiu se sustentar financeiramente. Neste sábado, a Veja é alvo de comentários nas redes sociais por ter colocado a foto de Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, como papel de parede em sua conta no Twitter.

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"A @Veja quer saber por que voltamos a ter fome no Brasil. Será que precisamos explicar pra revista falida? A elite brasileira, vinculada aos interésses (com som aberto, pra lembrar Brizola) dos EUA, deu um golpe e arrebentou o país... Obra do velho Civita e amigos dele tucanos", comentou no Twitter o jornalista Rodrigo Vianna.

Já o jornalista Luís Costa Pinto, ex-Veja, afirma que a redação da revista, assim como outras, foi assumida por "jagunços de um 'liberalismo' tosco". Ele responsabiliza o ex-diretor da publicação Eurípedes Alcântara pela implantação do discurso de ódio no Brasil por meio da publicação. Leia abaixo a postagem feita por ele no Facebook:

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A 1a edição de Veja fechada na UTI financeira, no ambulatório da recuperação judicial, pergunta: por que até a mortalidade infantil voltou a crescer no Brasil depois de 26 anos de declínio? Ora, porque entre outras tragédias associadas, os jagunços de um "liberalismo" tosco assumiram o controle daquelas que outrora eram as principais redações do país e desmantelaram o fluxo de oxigênio que ainda chegava à sociedade. Essa tropa de mercenários tem muitos soldados rasos e escassos capatazes. Mas, no caso específico de Veja, o capataz-mor do desastre se chama Eurípedes Alcântara. Se o desmonte da melhor escola de jornalismo do Brasil (até meados dos anos 1990) tem um responsável, o nome é Euripedes Alcântara.

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