Governo fortalece "muralha digital" da China
Para autoridades chinesas, Twitter provoca mais danos que cocana e herona; redes sociais prprias, como Weibo (foto), so febre no pas
247 - Além de censurar as redes sociais como Facebook e Twiter no país, o governo chinês disparou contra os sites de microblogs, comparando as plataformas digitais com drogas. A imprensa oficial do país emitiu um comunicado para os usuários de internet, segundo o qual "rumores de internet são drogas: por favor, resista a elas. Heroína e cocaína estragam a saúde; rumores de internet são piores, pois envenenam o ambiente social e afetam a ordem".
Na China, várias pessoas já foram presas por espalharem rumores pela internet, acusadas de persuadir protestos, denunciar escândalos e plantar notícias falsas. Com a intenção de manter a “ordem”, o governo chinês obrigou os serviços de microblogs a registrarem os nomes reais dos usuários e apagar contas que não agradarem.
Ao cercar as redes sociais, as autoridades chinesas tentam fazer que apenas o discurso governamental seja noticiado e levado em consideração. Atualmente, a "muralha digital" da China restringe e monitora o acesso a sites como Google, Facebook, Twitter ou YouTube. Para evitar o contato dos chineses com o mundo ocidentel, o governo lançou mão de redes sociais próprias.
Idêntico ao Facebook, o Renren.com é a maior rede social do país, com 31 milhões de usuários e pretende levantar US$ 584 milhões em sua oferta pública inicial de ações. Parecido com o Blogger, serviço de blogs do Google, o Kaixin001.com é uma plataforma para criar blogs, e baixa jogos parecidos com o FarmVille, como Happy Farm e Friends for Sale.
Weibo é a versão genérica do Twitter. Youku.com é como se fosse o YouTube. E o Jiepang semelhante ao FourSquare. No país, há 300 milhões de usuários de redes sociais - as "legais" e "ilegais".
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