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Mídia

Grupo Folha está mergulhado em dura luta por poder e patrimônio familiar

Um dos maiores grupos da mídia brasileira, o Grupo Folha, está mergulhado há meses numa feroz disputa societária. Maria Cristina Frias de Oliveira, uma de suas acionistas, foi destituída em 18 de março, do cargo de diretora de redação do jornal "Folha de S. Paulo", que ocupava desde a morte do irmão, Otávio Frias Filho, em agosto do ano passado. A decisão de demiti-la foi tomada por seu irmão mais novo, Luiz Frias, e Fernanda Diamant, viúva de Otávio

Grupo Folha está mergulhado em dura luta por poder e patrimônio familiar (Foto: Webysther Nunes/CC)
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247 - Um dos maiores grupos da mídia brasileira, o Grupo Folha, está mergulhado há meses numa feroz disputa societária. Maria Cristina Frias de Oliveira, uma de suas acionistas, foi destituída em 18 de março, do cargo de diretora de redação do jornal "Folha de S. Paulo", que ocupava desde a morte do irmão, Otávio Frias Filho, em agosto do ano passado. A decisão de demiti-la foi tomada por seu irmão mais novo, Luiz Frias, e Fernanda Diamant, viúva de Otávio.

Reportagem publicada nesta terça-feira (16) no jornal Valor Econômico dá os detalhes da luta interna no Grupo Folha: "No cerne da disputa, além do comando da redação de um dos principais jornais do país, surgiu também uma discussão sobre o destino a ser dado a recursos levantados com a venda de ações da PagSeguro, empresa de meios de pagamento ligada ao grupo. Por meio de uma oferta inicial de ações na Bolsa de Nova York em janeiro, a PagSeguro levantou US$ 2,27 bilhões de investidores em janeiro de 2018. Desses, o UOL, controlador da PagSeguro, recebeu US$ 1,2 bilhão. Menos de seis meses depois, a PagSeguro fez nova oferta de ações no valor de US$ 965 milhões e o UOL voltou a vender ações, enchendo ainda mais o seu caixa. Em poucos anos de existência, a PagSeguro transformou o UOL numa empresa avaliada em bilhões de reais". [...]

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"Maria Cristina Frias foi nomeada diretora de redação no lugar de Otávio Frias Filho logo depois de sua morte e ficou na função por cerca de seis meses. Em interpelação judicial com data de 22 de março, quatro dias depois de sua demissão, ela acusou Luiz Frias, que preside o grupo, de cercear seu direito a informações sobre as empresas e de tentar promover uma reestruturação societária que deixaria a Folha sem acesso aos recursos provenientes do UOL e da PagSeguro. Segundo Maria Cristina Frias, sua destituição do cargo de diretora de redação teria sido uma represália do irmão à sua oposição aos planos societários. Tais planos não chegaram a ser explicados na interpelação, redigida pelo escritório de advocacia Chiarottino e Nicoletti. A interpelação não é uma ação judicial, mas um questionamento feito por meio de um juiz".

Leia a reportagem de Vanessa Adachi

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