Hackers 'matam' Obama no 4 de julho via Fox News

247 _ A morte do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi anunciada pelo twitter da rede americana de TV a Cabo Fox News na madrugada desta segunda-feira 4 de julho, Dia da Independência dos EUA e feriado nacional. A notícia chegou a ir ao ar pela televisão e permaneceu no site da Fox por um período de duas horas, a partir de uma hora de manhã de Washington D.C. Dava conta que Obama teria levado dois tiros, em Iowa, disparados por um desconhecido. Toda a notícia, porém, era falsa, plantada por hackers no twitter da companhia. “Falsas e maldosas”, registrou nota da Fox. Uma investigação está em curso.

A Casa Branca informou que Obama não irá comentar a 'hackeada' que o 'matou'. A informação oficial complementa que o presidente e sua família passarão a data nacional americana num churrasco na própria Casa Branca.

E não foi só. As gigantes da tecnologia Microsoft e Apple não escaparam aos ataques hackers que vêm ocorrendo com frequência nas últimas semanas. O site brasileiro da companhia dirigida por Steve Ballmer foi invadido na noite deste domingo. A página teve seu conteúdo bloqueado para os usuários e exibia a mensagem “Ms Brasil 0wn3d by TG”.

Na noite de ontem, o grupo LulzSecBrazil publicou em sua página no Twitter uma mensagem sobre a queda do site da Microsoft, dando a entender que teria sido o autor da operação. Até agora, porém, não houve comprovação da ação do grupo na invasão. Na última semana, o grupo – que se diz filiado ao LulzSec global – admitiu ter sido o responsável por ataques a sites do governo brasileiro. Em comunicado oficial, os hackers informaram na última segunda-feira, 27, a suspensão de suas atividades, após 50 dias de existência.

De acordo com reportagem do The New York Times publicada nesta segunda-feira, o grupo Anonymous – que afirma ser parceiro do LulzSec – afirmou pelo Twitter que publicou na internet a senha de 26 usuários hospedados em um servidor da Apple que havia invadido. O ataque ocorre após um aviso, de 25 de junho, sobre fragilidades no sistema da Apple, de Steve Jobs. A companhia não fez comentários sobre o assunto. O ataque teria sido o último da campanha Anti-Sec, que já dirigiu ações contra a Sony, a operadora americana ATT e órgãos governamentais dos Estados Unidos, incluindo a CIA.