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Helder e Marco, os 'Galãs feios', falam à TV 247

Os jornalistas Helder Maldonado e Marco Bezzi, que falam de política, cultura pop e universo masculino com humor no canal Galãs Feios, no Youtube, estiveram na TV 247, onde contaram sobre a criação do canal e palpitaram sobre Bolsonaro e demais figuras do governo; assista

Helder e Marco, os 'Galãs feios', falam à TV 247

247 - Os jornalistas e youtubers Helder Maldonado e Marco Bezzi, do canal "Galãs Feios", foram aos estúdios da TV 247, onde comentaram o atual governo e também contaram um pouco do processo de criação do canal.

Para Bezzi, o time que toca o governo desde início do mandato de Jair Bolsonaro é formado por "aloprados" e "debilóides". "Você não tem político, você não tem vilões nem bonzinhos, você tem um bando de aloprados em Brasília, um bando de debilóides que não sabem o que estão fazendo e que pegaram a política nacional e falaram: 'não tenho noção disso mas vou pegar'. É como se eu fosse para Brasília agora, não ia acontecer nada".

Helder disse que o critério do perfil técnico do presidente é muito baixo. "O perfil técnico do Bolsonaro é algo impressionante porque, na verdade, os caras zeraram durante a universidade, como o Abraham Weintraub, e você tem também pessoas que estavam encostadas nas universidades. Ou seja, o perfil técnico dele tem um critério muito baixo".

Ele falou também sobre o filho do presidente e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. "É o verdadeiro presidente, pelo menos nas redes sociais ele é o presidente. É bizarra a condição do Carlos Bolsonaro, enquanto filho, 'vereador federal', o cara não atua na Câmara do Rio de Janeiro. Fica ali usando as redes sociais do pai para colocar a visão conspiratória de mundo dele porque eu duvido, duvido que o Bolsonaro tenha a mínima ideia do que seja Olavo de Carvalho, isso é coisa dele e do Eduardo Bolsonaro, nem do Flávio, porque o Flávio é um político pragmático à moda antiga".

A história do canal, que hoje conta com mais de 140 mil mil inscritos, começou com uma página do Facebook. "Eu comecei o canal em 2016, comecei sozinho, era uma página no Facebook na verdade", relatou Helder. "As pessoas achavam que por trás da página estava uma mulher ou um homem gay porque a página era muito focada na questão de falar sobre aparência, sobre a parte de entretenimento masculina e tudo mais. O canal debatia muito o racismo estrutural, do privilégio branco, mas tudo de uma forma não panfletar, então pegou muito rápido. Rapidamente a página chegou a 500 mil seguidores e aí o Bezzi, que trabalhava comigo e era meu chefe, falou: 'cara, por que a gente não amplia isso com um canal de vídeos?'. E a gente foi para o Youtube".

Marco Bezzi comentou a ascensão do Youtube nos últimos tempos e sobre como a rede social tem agregado públicos diferentes, não só da direita política. "Começou a abraçar gente de diferentes gêneros e idades. O que você tinha no Youtube antigamente era um canal de adolescente, até para a gente se chamar de youtuber era 'não, não sou jornalista', e hoje você falar que é youtuber é muito melhor do que jornalista".

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra: