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Hélio Fernandes: Aécio quis chegar ao Planalto sem o povo

O jornalista Hélio Fernandes, fundador do jornal Tribuna da Imprensa e irmão de Millôr Fernandes, escreve um lúcido artigo sobre a situação de Aécio Neves, presidente do PSDB, que estampa a capa da revista Veja desta semana, acusado de receber propina da Odebrecht em uma conta em Nova York; Fernandes descreve a trajetória de Aécio rumo à presidência da República, passando pelo seu esperneio após a derrota em 2014; "Para o presidente do PSDB, o importante é chegar ao Planalto com povo ou sem ele. Mas chegar. Só que o depoimento delação de Marcelo Odebrecht eliminou suas chances", afirma

O jornalista Hélio Fernandes, fundador do jornal Tribuna da Imprensa e irmão de Millôr Fernandes, escreve um lúcido artigo sobre a situação de Aécio Neves, presidente do PSDB, que estampa a capa da revista Veja desta semana, acusado de receber propina da Odebrecht em uma conta em Nova York; Fernandes descreve a trajetória de Aécio rumo à presidência da República, passando pelo seu esperneio após a derrota em 2014; "Para o presidente do PSDB, o importante é chegar ao Planalto com povo ou sem ele. Mas chegar. Só que o depoimento delação de Marcelo Odebrecht eliminou suas chances", afirma (Foto: Aquiles Lins)
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Por Hélio Fernandes, em seu Facebook - Aécio Neves: o jovem presidenciável, está envelhecendo como capa da sijissima Veja:

Está com 57 anos, desde 2006 tenta colocar seu nome como aspirante ao Planalto. Não seria nada surpreendente, quando Temer chegou com 75. E ainda imagina se não for cassado nem pelo TSE nem pela Lava-Jato numa possível reeleição em 2018.

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Aécio tinha 46 anos, quando colocou seu nome para a sucessão em 2006. Serra havia perdido em 2002, era um candidato forte, contaminado e amaldiçoado pelo retrocesso de 80 anos em 8 de FHC.

Nesse ano, a vez era de Alckmin, que desde 1999 estava no Bandeirantes como vice de Covas passou a governador quando ele morreu em 2001. Sua vez era de candidato, mas não de vencedor. Acreditou que ganharia em 2010, enfrentando um "poste" do Lula.

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Ainda não era a sua vez, entrou em desespero, Serra, governador de São Paulo. Concorreu e perdeu novamente. Durante esse tempo de insucesso presidencial, Aécio foi fazendo biografia, que não adiantou de nada. Presidente da Câmara, governador de Minas, senador. Mas o que valeu mesmo foi à presidência do PSDB. Indicado candidato, surgiu como favorito dele mesmo, e de muitos que estavam saudosos do poder maior.

SURGE UM OUTRO AÉCIO

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Perdeu a eleição, mas quis ratificar o comentário repetido do repórter: ele só chegaria ao Planalto pela via indireta. Pediu ao TSE a cassação da chapa vencedora, com acusações violentíssimas. Afirmou ao mais alto tribunal do país, que o PT e o PMDB elegeram seus candidatos, usando e utilizando propinas da Petrobras, roubadas pelas empreiteiras que dominavam tudo.

Apesar de estar até hoje sem julgar o pedido de Aécio-Aloizio Nunes, estes entraram com um complemento inédito e vergonhoso. Queriam que o TSE empossasse a chapa derrotada, baseado no fato de que foram os segundos colocados.

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A ADESÃO DO PSDB E DE AÉCIO

O TSE não deu resposta, mas Aécio e Aloizio não se incomodaram. Apesar da truculência do pedido de cassação de Temer, rapidamente se acumpliciaram com o presidente que não queriam ver empossado.Por falta de escrúpulos, e para consolidar interesses atuais e futuros, aderiram rapidamente e sem o menor constrangimento.

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Logo receberam 6 ministérios, um deles, o do Exterior, primeiro para Serra, depois para Aloizio Nunes, que assinou também o pedido de cassação de Temer. (Serra, candidato ao governo de São Paulo, constatou que o ministério não ajudava eleitoralmente para sua candidatura, renunciou, voltou para o Senado).

A reivindicação pretensão

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Os 6 ministérios dados ou doados ao PSDB, foram ocupados por deputados ou senadores, que Aécio considerava, (naturalmente não considera mais) para valorizar sua candidatura em 2018. Ou numa indireta a qualquer momento ou em nenhum momento.

Para o presidente do PSDB, o importante é chegar ao Planalto com povo ou sem ele. Mas chegar. Só que o depoimento delação de Marcelo Odebrecht eliminou suas chances. Desde que enviados ao Supremo os depoimentos dos 77, venho defendendo a publicação de tudo, em nome da transparência.

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