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Mídia

Henry Bugalho: não se pode ter tolerância com quem é intolerante

Filósofo, escritor e Youtuber, que foi alvo nesta semana de uma tentativa de armação para acusá-lo de estupro por usuários do submundo da internet, avalia que a tolerância com grupos intolerantes permite que esses grupos cheguem ao poder e tirem a liberdade e os direitos da população; assista

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247 - O filósofo e escritor Henry Bugalho, dono de um canal no YouTube em que faz oposição ao discurso de ódio e a discípulos de Bolsonaro, como Olavo de Carvalho e Nando Moura, disse ser necessário continuar fazendo oposição ao governo e que admira quem está no Brasil lutando pela resistência. Nesta semana, ele foi alvo de uma tentativa de armação de usuários no submundo da internet.

"Eu admiro muito quem está no Brasil e está batendo de frente com o governo. Quem está no Brasil e encara esse desafio é muito corajoso, mas é fundamental que as pessoas façam isso porque se nós nos silenciarmos, acabou. Eles dominaram o discurso", disse, sobre bolsonaristas que propagam o discurso de ódio.

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Henry defende que não se pode ter tolerância com grupos intolerantes. "Você não pode ser tolerante com que é intolerante, e aqui a gente tem que abrir uma exceção porque quando você começa a aceitar grupos que defendem racismo, homofobia, intolerância religiosa e alguns tipos de comportamentos que são altamente repreensíveis, esses grupos assumem o poder e eles destroem quem é tolerante. Então você tem que condenar esse comportamento de intolerância e de ódio".

Sobre a ameaça que sofreu na última semana, o Youtuber explicou que recebeu, por meio de um e-mail não identificável, um print de uma conversa de um grupo da chamada 'deep web'. Na conversa entre integrantes do grupo, Henry foi citado como futura vítima de um esquema que o incriminaria por estupro.

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"Me mandaram um print desses grupos que falava de mim. Eles queriam me incriminar, queriam me envolver em algum tipo de denúncia de crime, criar denúncias com o meu nome para que a polícia venha atrás de mim e me prenda. E depois, no final, eles disseram que iriam chamar uma menina que faria um áudio simulando que eu tivesse estuprado essa menina. Eles queriam fazer uma denúncia de violação sexual no meu nome", explicou.

Henry disse que o que mais o preocupa nesse caso é a sua imagem que pode ser manchada por conta de uma calúnia. "O que me preocupou de fato foi a possível agressão à minha reputação. Minha voz é ouvida hoje justamente porque eu consolidei uma reputação aqui na internet".

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Para o escritor, as fake news têm um poder de destruição muito grande. "É muito mais fácil você criar uma fake news e ela se propagar, viralizar na internet do que você criar uma contestação disso e isso se espalhar. Uma fake news vai para milhões de pessoas e um site de verificação mostra que aquilo é falso, isso atinge 5 mil pessoas. Então o poder de destruição das milícias e dessas mentiras que eles inventam é muito grande, é muito destrutivo".

Ele ainda opinou sobre a mídia e o mito de "imprensa isenta". "Eu acho que esse papo de imprensa isenta é muito idealizado, se você olhar a história da imprensa sempre houve jornais de esquerda, jornais conservadores, jornais reacionários... houve todo tipo de imprensa no mundo e alguns com posições ideológicas muito definidas. A questão não é ser isento ou não, ter partido ou não, ter posicionamento ou não, é não ter contato com os fatos".

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