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Mídia

Intercept mostra a relação íntima entre Dallagnol e a Globo

Mensagens demonstram que Deltan Dallagnol e demais procuradores de Curitiba privilegiavam a Globo com vazamentos sobre as ações da operação Lava Jato

Procurador Deltan Dallagnol 10/03/2020 (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
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247 - O The Intercept Brasil divulgou nesta terça-feira (9) trecho do livro sobre a Vaza Jato que mostra as ligações íntimas do procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da operação Lava Jato, com jornalistas e com a cúpula da Globo, na atuação conjunta para incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

As conversas dos procuradores no Telegram revelam que a obsessão de Dallagnol pela Globo convivia com outra: o projeto das dez medidas de combate à corrupção. 

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Em publicação em agosto de 2015, no grupo Parceiros/MPF–10 Medidas, o colega de Ministério Público Federal chamado Daniel Azeredo comentou sobre um encontro com um dos chefões da Globo.

“Deltan, jantei na semana passada com o José Roberto Marinho (com quem tenho um ótimo contato desde a Rio +20) da Globo e conversei sobre a campanha e novas formas de aprofundarmos a divulgação. Falamos por alto em uma série no jornal nacional comparando os modelos de combate a corrupção de outros países e mostrando como as 10 medidas aproximaria o Brasil dos sistemas mais eficientes do mundo, mas há abertura para outras ideias. O diretor executivo de jornalismo da Globo está em contato conosco para conversar sobre o assunto. Vou fazer uma conversa inicial e colocá-lo em contato com você tudo bem?”, escreveu o procurador.

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Segundo a reportagem do The Intercept, Dallagnol e equipe privilegiavam a Globo sempre que possível. Em 3 de julho de 2015, por exemplo, enquanto o grupo comemorava mais um avanço nas investigações, o procurador pediu para os colegas segurarem a informação. “Não passem pra frente, vamos dar pro JN de amanhã em princípio…”, disse no grupo FT–MPF 2, se referindo ao principal programa jornalístico da emissora, o Jornal Nacional. Dallagnol queria repassar à Globo a descoberta, até ali restrita à força-tarefa, de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa recebeu depósitos em contas na Suíça em datas próximas a telefonemas trocados entre Bernardo Freiburghaus, apontado como operador da Odebrecht, e Rogério Araújo, um executivo da empreiteira.

Leia na íntegra a reportagem do The Intercept Brasil.

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