Internet para os oprimidos
Os EUA trabalham na construo de uma rede alternativa para pases como Sria, Ir e Lbia; ela permitir que os cidados se comuniquem mesmo que haja restries do governo
247 – Em busca de selecionar as informações que chegam os cidadãos, alguns países ditatoriais restringem o acesso à internet. Recentemente, o Irã anunciou que criaria uma rede alternativa específica para o país, a fim de proteger os princípios islâmicos de más influências externas (leia mais). Para dar opções aos usuários e não excluí-los do que acontece no mundo, os Estados Unidos trabalham no desenvolvimento de uma internet móvel e fantasma, de acordo com uma reportagem do jornal The New York Times. Financiado em US$ 2 milhões, o projeto está sendo criado para países como Síria, Irã e Líbia, e permitirá aos cidadãos se comunicarem entre eles e com outras nações, sem serem detectados por seus regimes. Para o Afeganistão, os EUA destinaram US$ 50 milhões à criação de uma rede independente, que aproveitará as torres de instalações militares do país.
O projeto seria apresentado pelo governo americano como uma forma de contribuir com organizações que defendem os direitos humanos. A rede alternativa chegaria com a ideia de proteger a liberdade de expressão nestes países. Quando finalizado, o pacote incluirá pequenas antenas para incrementar a cobertura, um computador para tarefas de administração, CDs para armazenar programas de cifrar mensagens, por exemplo, e cabos ethernet. Os computadores e telefones sem fio deverão construir uma rede descentralizada. Segundo o NYT, houve experiências similares na Indonésia e na Venezuela: um sistema que foi muito utilizado para a troca de mensagens pela tecnologia bluetooth dos celulares.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: