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Mídia

Intolerância nas redes sociais

Usurios aproveitam liberdade de expresso para transformar o ambiente virtual em palco de insultos e agresses

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247 – As verdades não ditas cara a cara são sempre mais fáceis de serem escritas – ou filmadas – pela Internet. Prova disso é que a rede tem virado praticamente palco de intolerância entre os usuários. Um levantamento feito entre 2 e 6 de abril pela empresa de monitoramento MITI Inteligência revela que, em cinco dias, foram capturadas mais de 38 mil interações contendo palavras de baixo calão relacionadas a empresas, marcas, personalidades e pessoas comuns.

Por conta da facilidade de opinar, os casos de difamação e bullying virtual se tornam muito mais frequentes. “Os comentários na rede estão cada vez mais inflamados e os usuários não se intimidam ao se referir a empresas, personalidades e até pessoas de seu relacionamento utilizando os mais diversos termos pejorativos”, comenta Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência.

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Um caso recente digno de lembrança é o de Rebecca Black, americana de 13 anos que conseguiu cerca de 100 milhões de visualizações com um clipe musical lançado no YouTube. A novata cantora foi um dos temas mais comentados no Twitter durante dias, mas pelos piores motivos. Ela recebeu críticas de vários tipos, como dezenas de sátiras de seu vídeo e que sua canção (Friday) era a pior já ouvida em todos os tempos. A garota admitiu chorar após ter visto a enxurrada de comentários maldosos.

As declarações intolerantes e preconceituosas feitas pelo deputado federal Jair Bolsonaro (RJ-PP) em entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes, também geraram muita discussão na web, além da criação de comunidades exclusivas sobre o tema. De acordo com a pesquisa da MITI, apenas sobre o assunto houve mais de 12 mil posts e outras 12 mil interações envolvendo os termos “preconceito”, “racismo” e “intolerância”.

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Existem no Brasil atualmente pelo menos onze delegacias especializadas em crimes virtuais, que registram dados crescentes de denúncias e reclamações, abrindo discussão para outra preocupação: o reflexo dos crimes virtuais nos ambientes reais. “É um grande avanço social e tecnológico ter um ambiente onde se pode demonstrar as opiniões abertamente, mas é fundamental agir com responsabilidade e equilíbrio, lembrando que a linha que separa o real e o virtual é cada vez mais tênue, e o que é de direito público ou privado está hoje praticamente à mercê do bom senso de cada usuário ”, comenta Elizangela.

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