iPhone 5 atrai multidões na Ásia
Nova versão do telefone chegou às lojas de vários países do mundo nesta sexta-feira, rendendo à Apple uma grande procura antes das importantes compras da temporada de fim de ano
Por Jane Wardell e Tim Kelly - SYDNEY/TÓQUIO, 21 Set (Reuters) - O iPhone 5 chegou às lojas de vários países do mundo nesta sexta-feira, rendendo à Apple uma grande procura antes das importantes compras da temporada de fim de ano.
A nova versão do telefone --que a fabricante lançou na semana passada-- saiu à venda primeiro na Ásia, onde operadoras tiveram demanda recorde e houve dúvidas sobre a capacidade de fornecimento da Apple.
"É leve e fino. Eu usava Samsung antes, mas o funcionamento, a sensação, do iPhone é melhor", disse o engenheiro Wataru Saito, que entrou na fila em Tóquio na tarde de quinta-feira já pronto para pegar um voo nesta sexta.
A Apple recebeu mais de 2 milhões de encomendas nas primeiras 24 horas de pré-venda, o dobro do primeiro dia de vendas da versão anterior, o iPhone 4S.
A Softbank é uma das operadoras japonesas que estão vendendo o iPhone, e o presidente da companhia, Masayoshi Son, teme que a Apple não tenha capacidade de produção suficiente. A outra é a KDDI, que já está com o estoque esgotado.
A Softbank and Singtel, maior operadora de Cingapura, disse que a demanda superou a de outros aparelhos da Apple em parte porque opera em rede 4G, muito mais rápida.
LONGAS FILAS
A loja de Sydney foi a primeira do mundo a vender um iPhone, às 8h (19h de quinta-feira em Brasília). Cada pessoa podia comprar até dois aparelhos.
Em Cingapura, a SingTel tinha funcionários só para ajudar os compradores a transferir os dados das versões anteriores para a nova, enquanto em Tóquio a fila chegava a vários quarterões.
Em Hong Kong, cuja proximidade com a China favorece um mercado paralelo, pequenos grupos de pessoas com bolos de dinheiro esperavam no lado de fora da loja para comprar aparelhos e revendê-los.
Analistas acreditam que a Apple venderá até 10 milhões de iPhones até o fim de setembro. O JP Morgan estimou que a nova versão injetará 3,2 bilhões de dólares na economia dos Estados Unidos neste trimeste.
(Reportagem de Thuy Ong em Sydney; Venus Wu e Stefanie McIntyre em Hong Kong; Kevin Lim em Cingapura; e Poornima Gupta em São Francisco)
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