Janio: Defesa de Dilma reage a vale-tudo na Lava Jato
Jornalista cita abusos da Lava Jato e afirma que, "passados dois anos de vale-tudo e alguns meses de luta por predomínio institucional, esse estado de coisas começa, enfim, a enfrentar reações de fato"; um exemplo, segundo ele, é o recurso da defesa de Dilma Rousseff para que Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, que mudou sua delação para favorecer Michel Temer; o ex-executivo "mentiu", se fez "de espertalhão fazendo mais agrados premiáveis aos promotores e ao juiz da Lava Jato", afirma o jornalista
247 – O recurso apresentado pela defesa de Dilma Rousseff para que o delator Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, seja ao menos investigado é um sinal das reações que começam a aparecer ao "vale-tudo" da Operação Lava Jato, escreve o jornalista Janio de Freitas, em sua coluna desta quinta-feira 22.
"Passados dois anos de vale-tudo e alguns meses de luta por predomínio institucional, esse estado de coisas começa, enfim, a enfrentar reações de fato", diz ele. Janio destaca que o delator "mentiu", se fez "de espertalhão fazendo mais agrados premiáveis aos promotores e ao juiz da Lava Jato", fez um "jogo de dedo duro para um lado e proteção para o outro".
Isso porque o ex-executivo inventou uma reunião com Edinho Silva e outro petista para dizer que doou R$ 1 milhão à campanha de Dilma por caixa 2. A equipe da ex-presidente, porém, apresentou ao TSE o comprovante da doação, que foi feita em cheque, nominal a Michel Temer. "O empenho em negar os falsos testemunhos de Otávio Azevedo decorre do possível risco de serem anuladas as suas delações premiadas", diz Janio.
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