Jornal inglês vê "armação" sobre menino em massacre
Mídia tradicional brasileira comprou versão da Polícia Civil de que o menor Marcelo Pesseghini matou os pais policiais militares, a avó e a tia-avó para depois cometer suicídio, mas jornal inglês Daily Mail sugere que o jovem teria sido vítima de uma armação; "O adolescente acusado de matar seus pais, a avó e tia avó foi vítima de uma armação? Polícia brasileira investiga teoria de que policiais criminosos estavam por trás de massacre", registra jornal britânico
247 – Uma reportagem publicada nesta quinta-feira 8 no jornal britânico Daily Mail sugere que o garoto de 13 anos visto como o assassino de seus pais e parentes pela Polícia Civil de São Paulo pode ter sido vítima de uma armação (leia aqui, em inglês). Para sustentar sua tese, o veículo aponta que "a polícia de São Paulo é amplamente vista como uma das mais corruptas do mundo e que nos anos recentes policiais se envolveram em vários escândalos".
A reportagem do Daily Mail afirma que "dúvidas surgiram na versão da polícia" depois que foi revelado que a mãe do estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, a cabo Andreia Pesseghini, de 36 anos, havia denunciado policiais criminosos nos meses que antecederam sua violenta morte. O texto destaca a entrevista concedida ontem pelo coronel Wagner Dimas Pereira, chefe de Andreia, dando detalhes de sua acusação contra colegas, envolvidos em roubos de caixas eletrônicos.
Dimas disse ainda não acreditar na participação de Marcelo, descrito como um garoto quieto, muito ligado à avó e que nunca havia se envolvido em uma briga na escola. O delegado Itagiba Franco, da divisão de homicídios do DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil, afirmou que o relato de Dimas será investigado, mas sustenta que está praticamente descartada a hipótese de outros suspeitos envolvidos.
Segundo ele, havia sangue na camiseta do menino, "mas não havia nada no chão, nem pegadas". Os policiais encontraram os corpos da mãe e do pai, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, de Marcelo, na casa da frente da residência que fica na zona norte da capital paulista. Na casa dos fundos, mais duas vítimas: a avó e a tia-avó do garoto de 13 anos. A família também duvida da tese da Polícia Civil, que afirma que Marcelo teria se suicidado, depois de ter ido à escola dirigindo o carro da mãe.
"O adolescente acusado de matar seus pais, a avó e tia-avó foi vítima de uma armação? Polícia brasileira investiga teoria de que policiais criminosos estavam por trás de massacre", registra o título da matéria do jornal britânico.
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