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Jornalista pela Democracia, Mário Vitor Santos provoca autocrítica da Folha

Mário Vitor Santos, do Jornalistas pela Democracia, provocou uma autocrítica da Folha de S. Paulo em reunião com 10 ex-ombudsmans do grupo. O atual diretor de Redação, Sérgio Dávila, afirmou que não daria o mesmo espaço no jornal à Operação Lava Jato como fez anteriormente e mostrou arrependimento em relação às recorrentes manchetes baseadas em delações premiadas

Jornalista Pela Democracia Mário Vitor Santos
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247 - A ombudsman da Folha de S.Paulo publicou neste domingo uma autocrítica do jornal, que foi provocada pelo jornalista Mário Vitor Santos, membro do Jornalistas pela Democracia. De acordo com o texto, Mário questiona em uma reunião com 10 ex-ombudsmans se o jornal não teria uma autocrítica a fazer em relação à cobertura da Operação Lava Jato e das conversas divulgadas pelo The Intercept.

Ainda de acordo com o texto, a Vaza Jato "pôs em dúvida a imparcialidade do então juiz e hoje ministro da Justiça, Sergio Moro, e a conduta dos procuradores da força-tarefa".

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O atual diretor de Redação da Folha, Sérgio Dávila, disse que é necessário criticar o espaço dado pelo jornal à Lava Jato. “Se eu tivesse que revisitar o caso e fazer a cobertura de novo, sei que isso não é possível, talvez repensasse o espaço que demos, manchetes atrás de manchetes...”, disse. 

Outra questão tratada no texto foram as recorrentes manchetes do jornal baseadas em delações premiadas durante a Lava Jato. "Considero importante que o leitor saiba o que a Folha hoje pensa daquilo que produziu, mesmo que esse reconhecimento venha muito depois das primeiras ressalvas feitas aos métodos da Lava Jato e num momento (após os vazamentos), em que ficou mais fácil fazer a crítica. Afinal de contas, reconhecer os próprios erros não é o forte do jornalismo".

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De acordo com o ombudsman de hoje da Folha, a Lava Jato utilizou a imprensa como "linha auxiliar da operação em uma estratégia de angariar suporte".

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