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Josias: Temer desliza para 2017 politicamente instável e sem tirar a economia da UTI

"Michel Temer chega às portas de 2017 mais frágil e impopular do que há sete meses, quando substituiu Dilma. Ele interrompeu o ciclo de insanidade fiscal da antecessora. Mas sua gestão ainda não foi capaz de retirar a economia da UTI. Para complicar, seu mandato, que já era tampão, está sitiado pela dúvida. Palavras como renúncia e cassação voltaram ao noticiário", define o jornalista Josias de Souza, ao comentar o balanço do governo

"Michel Temer chega às portas de 2017 mais frágil e impopular do que há sete meses, quando substituiu Dilma. Ele interrompeu o ciclo de insanidade fiscal da antecessora. Mas sua gestão ainda não foi capaz de retirar a economia da UTI. Para complicar, seu mandato, que já era tampão, está sitiado pela dúvida. Palavras como renúncia e cassação voltaram ao noticiário", define o jornalista Josias de Souza, ao comentar o balanço do governo (Foto: Gisele Federicce)

247 – O jornalista Josias de Souza, do UOL, avalia que "Michel Temer chega às portas de 2017 mais frágil e impopular do que há sete meses, quando substituiu Dilma" (leia aqui).

"Ele interrompeu o ciclo de insanidade fiscal da antecessora. Mas sua gestão ainda não foi capaz de retirar a economia da UTI. Para complicar, seu mandato, que já era tampão, está sitiado pela dúvida. Palavras como renúncia e cassação voltaram ao noticiário", define o colunista.

Ele afirma que, apesar da maioria parlamentar no Congresso, "a fragilidade do presidente, enrolado na Lava Jato e cercado de auxiliares suspeitos, conspira contra a retomada dos investimentos". E acredita que "não será fácil aprovar uma boa reforma da Previdência em 2017".

Para ele, as palavras ditas ontem por Temer, durante o balanço do governo feito a jornalistas, de que entrará com recursos caso seja cassado, "não são, convenhamos, palavras de um presidente que se sente seguro no cargo".