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    Kennedy: 'Câmara vota retrocessos político e social'

    Jornalista critica a aprovação, pelos deputados, da primeira etapa de uma reforma política "que piora as regras" e destaca que a Casa "está prestes" a aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos: "uma falsa solução"; para ele, "esse retrocesso na reforma política e na maioridade penal é resultado de uma Câmara mais conservadora do que no passado, mas também da fraqueza política do governo e do PT. Sem esquecer que o PSDB, na Câmara, está dando contribuição para o atraso"

    Jornalista critica a aprovação, pelos deputados, da primeira etapa de uma reforma política "que piora as regras" e destaca que a Casa "está prestes" a aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos: "uma falsa solução"; para ele, "esse retrocesso na reforma política e na maioridade penal é resultado de uma Câmara mais conservadora do que no passado, mas também da fraqueza política do governo e do PT. Sem esquecer que o PSDB, na Câmara, está dando contribuição para o atraso" (Foto: Gisele Federicce)
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    247 – A Câmara dos Deputados fará com que a terceira semana de junho de 2015 entre para a História como o marco de um "retrocesso político e social no Brasil", alerta o jornalista Kennedy Alencar, citando duas votações: a aprovação da primeira etapa de uma reforma política "que piora as regras" e a provável aprovação da redução da maioridade penal para 16 anos, "uma falsa solução".

    "Na reforma política capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a regra de financiamento ressuscitou doações ocultas de empresas para candidatos via partidos. Votou-se pelo fim da reeleição, um expediente que vem funcionando bem e que tem menos de 20 anos de existência", destaca o comentarista. Ele torce para que o Senado "tenha mais juízo" ao apreciar a matéria.

    Sobre a redução da maioridade penal, ele afirma que "a melhor solução está sendo deixada em segundo plano, que seria modificar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), como propôs o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)", elevando o tempo de internação para jovens que cometerem crimes hediondos e outros delitos violentos.

    "Esse retrocesso na reforma política e na maioridade penal é resultado de uma Câmara mais conservadora do que no passado, mas também da fraqueza política do governo e do PT. Sem esquecer que o PSDB, na Câmara, está dando contribuição para o atraso", analisa Kennedy Alencar.

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