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Kotscho: “Agora não é hora de as excelências saírem de férias”

Jornalista afirma ser "inacreditável não suspenderem imediatamente o recesso nos três poderes da República para suas excelências decidirem de uma vez, e o mais rápido possível, a questão do impeachment"; "Ninguém aguenta mais esta situação", destaca; "Uma solução rápida para o impasse é possível, basta querer", acrescenta Ricardo Kotscho, cobrando os deputados para que "trabalhem todos os dias úteis e não só três vezes por semana como costumam fazer"

Jornalista afirma ser "inacreditável não suspenderem imediatamente o recesso nos três poderes da República para suas excelências decidirem de uma vez, e o mais rápido possível, a questão do impeachment"; "Ninguém aguenta mais esta situação", destaca; "Uma solução rápida para o impasse é possível, basta querer", acrescenta Ricardo Kotscho, cobrando os deputados para que "trabalhem todos os dias úteis e não só três vezes por semana como costumam fazer" (Foto: Gisele Federicce)
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Por Ricardo Kotscho, em seu blog

É inacreditável não suspenderem imediatamente o recesso nos três poderes da República para suas excelências decidirem de uma vez, e o mais rápido possível, a questão do impeachment.

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Como é que alguém com alguma responsabilidade pública neste país ainda pode pensar em tirar férias agora e ir para a praia tomar caipirinha, vendo o navio afundar com todos os passageiros dentro, ou seja, nós? Será que não pensam no país, no destino de 200 milhões de brasileiros?

Ninguém aguenta mais esta situação. Atravessamos o ano inteiro sobressaltados pela crise política e passamos da recessão à depressão econômica. Só espero que esta agonia tenha logo um fim, qualquer um.

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Para os cidadãos que aqui vivem pouco importa agora saber quem mentiu, quem chantageou, quem traiu quem, quem confia em quem, qual será o destino do lulopetismo, do tucano fernandismo, do cunhismo clepto-golpista, do peemedebismo camalêonico.

Esgotei nos últimos dias todas as palavras do meu pobre vocabulário e as expressões que conheço, aliás replicadas em outros blogs e colunas, já nem sei mais o que dizer. Parece que Brasília não faz mais parte do nosso Brasil real, vive em outra galáxia, na insana luta do poder pelo poder a qualquer preço.

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O noticiário desta segunda-feira nos dá conta de que os defensores do impeachment querem deixar tudo para depois do Carnaval, a tempo de conseguirem os votos e os argumentos jurídicos que lhes faltam, esperando que a economia afunde ainda mais e surjam novas denúncias na Operação Lava Jato.

Uma solução rápida para o impasse é possível, basta querer. Será anunciada hoje e instalada amanhã a comissão especial de 65 deputados que discutirão em 15 sessões se a Câmara deve ou não abrir o processo contra a presidente Dilma Rousseff, acatado na semana passada por Eduardo Cunha, e que deverá ser votado depois pelo plenário.

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Se o recesso for suspenso pelo Congresso Nacional e aprovada a convocação extraordinária, tudo pode ser resolvido até o dia 4 de janeiro. Basta que os deputados trabalhem todos os dias úteis e não só três vezes por semana como costumam fazer.

Qual é o drama? Todos nós não trabalhamos de segunda a sexta, pelo menos. Custa fazer este sacrifício uma vez na vida?

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Quanto antes as excelências votarem "sim" ou "não", mais cedo o país poderá retomar sua vida normal e enfrentar, sem as chicanas políticas e jurídicas, os desafios da situação econômica agravada a cada dia pela indefinição institucional.

Que Deus tenha piedade de nós.

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E vida que segue.

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