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Kotscho: Brasil virou uma República Corporativa

Jornalista cita dois episódios - um na Câmara de Vereadores de São Paulo, onde, ao apagar das luzes, em sessão que durou apenas cinco minutos, os vereadores concederam-se um aumento de 26% e saíram de férias, e na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde rejeitaram fazer cortes aos servidores ao votar o projeto de renegociação das dívidas - e diz que "este novo poder ganhou vida própria"

Jornalista cita dois episódios - um na Câmara de Vereadores de São Paulo, onde, ao apagar das luzes, em sessão que durou apenas cinco minutos, os vereadores concederam-se um aumento de 26% e saíram de férias, e na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde rejeitaram fazer cortes aos servidores ao votar o projeto de renegociação das dívidas - e diz que "este novo poder ganhou vida própria" (Foto: Gisele Federicce)

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247 - O jornalista Ricardo Kotscho escreve em seu blog um texto em que afirma quem realmente manda no Brasil.

"A expressão República Corporativa do Brasil não é nova. Já foi utilizada por vários autores em diferentes épocas, mas nunca como agora mostrou seu poder de Estado dentro do Estado, que faz as suas próprias leis e torna a Constituição de 1988 apenas um detalhe", diz ele, depois de citar um trecho de um artigo do senador Cristovam Buarque:

Não há um sentimento de nação federativa, cada grupo deseja se apropriar da maior parcela possível de recursos públicos e da maneira mais imediata. Aliam-se entre eles para forçarem os governos a atenderem a todas as reivindicações e gastarem mais do que os limites possíveis e provocam endividamento, juros altos e inflação (senador Cristovam Buarque, no artigo "República corporativa", artigo publicado em O Globo no dia 12/11/2016).

Kotscho cita dois episódios como exemplos: um na Câmara de Vereadores de São Paulo, onde, ao apagar das luzes, em sessão que durou apenas cinco minutos, os vereadores concederam-se um aumento de 26% e saíram de férias, e outro na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde rejeitaram fazer cortes aos servidores ao votar o projeto de renegociação das dívidas. E conclui: "Este novo poder ganhou vida própria".

Leia aqui a íntegra.

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