Kotscho: Congresso prepara “Operação Anistia” ao caixa 2
Às vésperas da nova Lista de Janot, o jornalista Ricardo Kotscho afirma que os líderes do Congresso Nacional preparam operação para anistiar os políticos que receberam dinheiro não declarado em campanhas eleitorais; movimento é na linha defendida pelo ex-presidente FHC, de "de separar o joio (a grana suja dos outros) do trigo (a nossa, limpinha) lançada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na tentativa de livrar a cara dos aliados governistas ameaçados; "Estudam uma nova forma de financiamento eleitoral, proposta defendida pelo ministro Gilmar Mendes ou, suprema ironia, incluir a anistia ao Caixa dois no pacote das medidas anticorrupção que deverá voltar em breve ao Senado"
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247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta sexta-feira, 10, que os eventuais integrantes na nova Lista de Janot agilizam articulações para aprovar no Congresso um "Operação Anistia".
"As manobras para anistiar o Caixa 2 foram aceleradas após a decisão do STF de tornar réu o senador Valdir Raupp, ao considerar que pode ser crime a 'doação oficial registrada na Justiça', se a origem for dinheiro de propina. No comando da contra-ofensiva dos partidos para melar a Lava Jato, estão os próprios presidentes do Senado, Eunício Oliveira, e o da Câmara, Rodrigo Maia", diz Kotscho.
Segundo o jornalista, os presidentes das duas Casas estudam a melhor maneira de mudar a lei para evitar a cadeia que passou a ameaçar as principais lideranças políticas do país. "Estudam uma nova forma de financiamento eleitoral, proposta defendida pelo ministro Gilmar Mendes ou, suprema ironia, incluir a anistia ao Caixa dois no pacote das medidas anticorrupção que deverá voltar em breve ao Senado", revela.
Kotscho lembra que a tese que sustenta o movimento pela anistia é aquela de separar o joio (a grana suja dos outros) do trigo (a nossa, limpinha) lançada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na tentativa de livrar a cara dos aliados governistas ameaçados na Lista de Janot 2.
"Como cada caso teria que ser investigado, analisado e julgado separadamente, para identificar a origem e o destino do dinheiro, tudo está sendo tentado para que estes processos nunca cheguem ao fim. Está dando certo: até hoje, nenhum político denunciado pela Lava Jato, três anos após o início da operação, foi levado a julgamento no STF", afirma.
Leia o artigo na íntegra no Balaio do Kotscho.
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