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Kotscho: crise é “ampla, suprapartidária e ecumênica”

Jornalista diz que a crise política no Brasil "atinge todos os poderes e latitudes. Entre mortos e feridos, não se salvou ninguém. Não tem virgens nem heróis nesta história de derrotados, que somos todos nós"; segundo Ricardo Kotscho, o Judiciário se tornou o principal Poder da República brasileira; "Com o Executivo e o Legislativo sendo tragados pelas águas da Operação Lava Jato, os velhos caciques políticos se tornaram alvos ou meros coadjuvantes dos togados do Judiciário e do Ministério Público, os novos donos do poder de fato, mas que, pela primeira vez, também estão sendo contestados"

Jornalista diz que a crise política no Brasil "atinge todos os poderes e latitudes. Entre mortos e feridos, não se salvou ninguém. Não tem virgens nem heróis nesta história de derrotados, que somos todos nós"; segundo Ricardo Kotscho, o Judiciário se tornou o principal Poder da República brasileira; "Com o Executivo e o Legislativo sendo tragados pelas águas da Operação Lava Jato, os velhos caciques políticos se tornaram alvos ou meros coadjuvantes dos togados do Judiciário e do Ministério Público, os novos donos do poder de fato, mas que, pela primeira vez, também estão sendo contestados" (Foto: Aquiles Lins)

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247 - O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta quarta-feira, 8, que a crise política no Brasil é "ampla, geral e irrestrita, suprapartidária e ecumênica".

"Atinge todos os poderes e latitudes. Entre mortos e feridos, não se salvou ninguém. Não tem virgens nem heróis nesta história de derrotados, que somos todos nós", analisa. 

Segundo o Kotscho, o Juduciário se tornou o principal Poder da República brasileira. "Com o Executivo e o Legislativo sendo tragados pelas águas da Operação Lava Jato, como aquela barragem de Mariana que rompeu e foi levando tudo que encontrava pela frente no antigo Vale do Rio Doce, os velhos caciques políticos se tornaram alvos ou meros coadjuvantes dos togados do Judiciário e do Ministério Público, os novos donos do poder de fato, mas que, pela primeira vez, também estão sendo contestados", afirma. 

O jornalista comparou a situação do país a um avião sem rumo. "Neste momento, se pudéssemos congelar a imagem, é como se estivéssemos todos num grande avião sem rumo, com todo mundo dando palpite na cabine de comando, e ninguém se entendendo sobre o norte a seguir. E agora, para onde vamos? Só arrisco dizer uma coisa: é melhor apertarmos os cintos", afirmou. 

Leia na íntegra o comentário de Ricardo Kotscho.

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