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Kotscho: Quando o STF vai julgar o primeiro político?

"Dois anos e três meses após o início das investigações da Operação Lava Jato, fica cada vez mais evidente o contraste entre a celeridade dos julgamentos que levam a condenações em massa, em Curitiba, e a lentidão dos processos envolvendo réus com direito a foro privilegiado, em Brasília. Entre a primeira e a última instância da Justiça, balança o destino de Eduardo Cunha e surgem as inevitáveis perguntas: Quando é que o STF vai colocar em pauta o julgamento do primeiro político investigado na Lava Jato? Será que não é hora de acabar com o foro privilegiado dos políticos, já que o STF não dá conta da clientela?", questiona Ricardo Kotscho

"Dois anos e três meses após o início das investigações da Operação Lava Jato, fica cada vez mais evidente o contraste entre a celeridade dos julgamentos que levam a condenações em massa, em Curitiba, e a lentidão dos processos envolvendo réus com direito a foro privilegiado, em Brasília. Entre a primeira e a última instância da Justiça, balança o destino de Eduardo Cunha e surgem as inevitáveis perguntas: Quando é que o STF vai colocar em pauta o julgamento do primeiro político investigado na Lava Jato? Será que não é hora de acabar com o foro privilegiado dos políticos, já que o STF não dá conta da clientela?", questiona Ricardo Kotscho (Foto: Roberta Namour)
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Do balaio do Kotscho

Nos 59 inquéritos, envolvendo 134 investigados, até agora enviados pela Operação Lava Jato ao Supremo Tribunal Federal, nenhum caso foi levado a julgamento e, portanto, ninguém foi condenado. Nem há previsão para que isso aconteça tão cedo.

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Entre os políticos, o único que já se tornou réu é o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. Na quarta-feira, por unanimidade, os onze ministros do STF acataram nova denúncia feita pela Procuradoria Geral da República. Cunha é acusado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica para fins eleitores, mas continua circulando livremente, dá entrevista coletiva transmitida pela TV Câmara e ninguém sabe quando seu processo entrará na pauta para ser finalmente julgado.

É bem provável que antes disso o deputado seja cassado pelo plenário da Câmara por ter mentido na CPI da Petrobras, perdendo assim o foro privilegiado, e seu caso seja enviado para a primeira instância, em Curitiba, onde o juiz Sergio Moro já julgou e condenou 105 réus da Lava Jato.

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Para evitar que isso aconteça logo, Eduardo Cunha joga tudo agora para ganhar tempo na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Abandonado pelos parlamentares que ajudou a eleger, em 2014, e que o levaram à presidência da Câmara, de onde comandou o julgamento da abertura do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff, agora declarado réu na Lava Jato pela segunda vez, Cunha sabe que já não pode contar com o apoio do governo interino de Michel Temer, para quem se tornou um estorvo.

Dois anos e três meses após o início das investigações da Operação Lava Jato, fica cada vez mais evidente o contraste entre a celeridade dos julgamentos que levam a condenações em massa, em Curitiba, e a lentidão dos processos envolvendo réus com direito a foro privilegiado, em Brasília. Entre a primeira e a última instância da Justiça, balança o destino de Eduardo Cunha e surgem as inevitáveis perguntas:

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* Quando é que o STF vai colocar em pauta o julgamento do primeiro político investigado na Lava Jato?

* Será que não é hora de acabar com o foro privilegiado dos políticos, já que o STF não dá conta da clientela?

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