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Laerte sobre charge: ‘agressiva, mas não ofensiva’

Cartunista explica sua intenção ao produzir uma charge que causou polêmica na semana passada, após os protestos contra a presidente Dilma no domingo 16; segundo ela, muitos manifestantes tiraram selfies ao lado de PMs e as "reproduziram fartamente", o que demonstra "apoio a uma corporação que vem sendo apontada como uma das mais envolvidas em mortes de pessoas, no país"; "O que busquei foi juntar as pontas desses fatos sociais e estimular a reflexão", afirma

Cartunista explica sua intenção ao produzir uma charge que causou polêmica na semana passada, após os protestos contra a presidente Dilma no domingo 16; segundo ela, muitos manifestantes tiraram selfies ao lado de PMs e as "reproduziram fartamente", o que demonstra "apoio a uma corporação que vem sendo apontada como uma das mais envolvidas em mortes de pessoas, no país"; "O que busquei foi juntar as pontas desses fatos sociais e estimular a reflexão", afirma (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Após os protestos contra a presidente Dilma Rousseff no domingo passado (16), a cartunista Laerte causou polêmica ao publicar uma charge de manifestantes tirando selfies com bandidos, em uma alusão às selfies de manifestantes com PMs tiradas durante os atos, segundo ela, "reproduzidas fartamente" nas redes sociais.

Neste domingo, na coluna da Ombudsman da Folha de S. Paulo, ela explicou sua intenção e disse reconhecer ter produzido "uma imagem agressiva, mas não a considero ofensiva. Acho que está à altura da gravidade do momento que atravessamos." Laerte pede desculpas "a quem se sentiu ofendido".

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"Muitos manifestantes tiraram selfies ao lado de PMs e as reproduziram fartamente nas redes sociais, transformando esse gesto num ícone de todas as marchas até agora. Essas pessoas não estavam confraternizando com soldados específicos –estavam demonstrando apoio a uma corporação que vem sendo apontada como uma das mais envolvidas em mortes de pessoas, no país (segundo esta Folha, no primeiro semestre, foram 358 mortes "em confronto").", escreve Laerte.

A cartunista diz ainda que "não existe imagem genérica de manifestantes ou de policiais. São grupos constituídos por pessoas com grande diversidade de propósitos. Toda redução será, em algum grau, injusta –mas charges não podem deixar de fazê-las, porque trabalham com representações simbólicas".

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Leia aqui seu texto e aqui a coluna da ombudsman.

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