Leonel Radde deixa Movimento dos Policiais Antifascismo por posição sobre motim no Ceará
O policial gaúcho diz que integrantes do Movimento “passam a mão por cima de milicianos” e isso “é um erro histórico, grave”. Ele diz que o grupo do Ceará “é ligado ao governo Bolsonaro e a políticos da extrema-direita”
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247 - O policial civil Leonel Radde postou um vídeo nas redes sociais explicando por que decidiu se afastar do Movimento dos Policiais Antifascismo após nota publicada pelo grupo a respeito do motim da Polícia Militar que acontece no Ceará.
Segundo ele, o movimento, com a nota, “passa a mão por cima de milicianos”, o que em sua avaliação “é um erro histórico, grave, principalmente porque é um grupo ligado ao governo Bolsonaro, a políticos da extrema-direita e que não estão mais participando do movimento grevista, que é legítimo”.
“O que a gente está vendo ali é uma série de abusos criminosos, que voltam inclusive contra os seus próprios colegas da polícia”, descreve.
Outro problema da nota divulgada, segundo ele, foi comparar governadores progressistas com o governo Bolsonaro. “Colocam do mesmo lado, como se fossem as mesmas forças. Um erro de avaliação e uma infantilidade também”.
“Me afastei, mas sigo tendo admiração por pessoas que compõem o movimento e pelo movimento em si”, finaliza Radde. Assista:
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