'Linha Direta' sobre Eloá não poupa Sonia Abrão e mostra erros da imprensa
Programa foi um sucesso de audiência nos anos 90
247 - “Após 15 anos fora do ar, o Linha Direta voltou à programação da Globo sob o comando de Pedro Bial e abordando um caso nacionalmente conhecido: o sequestro de Eloá Pimentel pelo namorado, Lindemberg Alves, em 2008. Ao elencar os diversos erros da polícia na negociação da libertação da refém, o programa decidiu poupar Sonia Abrão, que na época ficou conhecida por ter entrevistado ao vivo o criminoso. Embora não tenha citado o inicialmente a jornalista, a atração deixou bem claro que o trabalho da imprensa era bem mais próximo do que deveria, inclusive da própria Globo e, sem citar o nome da apresentadora, afirma que ela se colocou na situação de negociadora”, informa o jornalista Fefito em sua coluna no portal UOL.
“Em dado momento, o jornalístico deixou claro que ela não foi a única e mostrou a repórter Zelda Mello conversando com o sequestrador. Da mesma maneira, outras conversas foram registradas pela emissora, o que mostra que a proximidade da imprensa, que a todo momento repercutia o caso e fazia o bandido assistir a tudo em tempo real, não foi coibido pela polícia. Para César Tralli, entrevistado, os agentes deveriam dificultar o trabalho dos jornalistas, o que não ocorreu. Toda a negociação e conversas foram acompanhadas à exaustão ao longo dos cinco dias de cárcere”, acrescenta o jornalista.
